Vendas desabam no RS em meio a inundações e lojas vão à falência

Em decorrência da tragédia causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, varejistas estão perdendo suas vendas e estoque.

Há também fábricas e galpões paralisados, além dos sinais de desabastecimento de mercadorias, bem como de combustível nas cidades.

De acordo com a associação do setor de indústrias moveleiras gaúchas, há uma possível ruptura na produção que atende o Brasil, por falta de insumos, dentro de 15 a 20 dias.

Por causa dessa tragédia, o mercado começa a fazer contas e apresenta projeções de perda de até 1,4% nas vendas do segundo trimestre de grandes redes de capital aberto, segundo calculou o Bradesco BBI, caso a crise se estenda por dez dias. A Renner é a rede que está mais exposta a esse risco.

Prejuízos nas vendas no Rio Grande do Sul

Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado, entre terça-feira (30) e domingo (5), as vendas caíram 15,7% no Estado, um recuo quase cinco vezes maior ao verificado no Brasil (-3,2%), frente a 2023.

Nos setores de vestuário e bares e restaurantes, a venda despencou 49,5% e 37,8%, respectivamente. Agora, os postos de gasolina cresceram 33,9% e varejo alimentar, 14,6%.

Por causa da tragédia houve uma corrida às lojas pelo receio de desabastecimento, o fez a venda de ambos os segmentos disparar, e certos produtos sumirem das lojas, como é o caso das garrafas de água.

A Panvel, que é uma rede de farmácias gaúcha, sendo também uma das maiores do Brasil, possui dois centros de distribuição, e um deles, em Eldorado do Sul, está sem operar há dias por causa das dificuldades de acesso. Essa é a maior central da rede no país.

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