Os jovens da Geração Z estão vivendo uma crescente crise de infelicidade, impactando significativamente suas vidas. Entre 2014 e 2017, aumentou a busca por serviços de saúde mental e as hospitalizações por automutilação, conforme apontam estudos recentes. Pesquisadores globais identificaram que diferentes fatores, associados à saúde mental e ao uso das redes sociais, estão contribuindo para essa crescente insatisfação juvenil.
O aumento da inquietude entre os jovens
Dados de estudos recentes contrariam a tradicional curva de felicidade em forma de “U”, onde a alegria despontava na juventude, diminuía na meia-idade e voltava a crescer na velhice. Agora, observa-se um plano mais linear, com a Geração Z relatando níveis mais baixos de satisfação. A deterioração da saúde mental, especialmente entre jovens mulheres, agrava essa situação. De fato, quase metade dos jovens de 18 a 24 anos busca tratamento para ansiedade e depressão.
Influências na infelicidade da Geração Z
Vários fatores influenciam a infelicidade na juventude. A pressão social para alinhar-se a padrões de beleza e sucesso é uma preocupação central. A insegurança econômica e o stress acadêmico adicionam carga emocional aos jovens. Além disso, o uso constante de redes sociais promove comparações prejudiciais e sentimentos de isolamento, mesmo em um mundo hiperconectado.
Estratégias para reverter a crise juvenil
A crise de bem-estar da Geração Z requer intervenções eficazes. É necessário promover programas de saúde mental em escolas e universidades e expandir o acesso a recursos psicológicos. Criar ambientes seguros para discussão e reduzir a pressão educacional são ações essenciais.
Em outubro de 2023, os pesquisadores continuam a explorar as causas desse quadro preocupante. Enquanto as instituições de saúde se empenham em criar soluções práticas, a observação do bem-estar dos jovens é uma prioridade constante. As próximas pesquisas esperam delinear estratégias globais eficazes para enfrentar essa crise silenciosa de infelicidade.