Veja como trabalhar sem perder o Bolsa Família

O Bolsa Família é um dos principais programas de transferência de renda no Brasil, atendendo atualmente cerca de 20,4 milhões de famílias. Uma preocupação comum entre os beneficiários é a possibilidade de perder o benefício ao conseguir um emprego ou aumentar a renda familiar. 

Para participar do Bolsa Família, as famílias devem atender a critérios de renda per capita mensal. As famílias em situação de pobreza devem ter uma renda mensal por pessoa entre R$ 105,01 e R$ 218,00, enquanto as famílias em extrema pobreza devem ter uma renda mensal por pessoa de até R$ 105,00. Caso a renda ultrapasse esses valores, a regra de proteção é acionada, impedindo o cancelamento imediato do benefício.

A regra de proteção permite que as famílias continuem recebendo o Bolsa Família por um período determinado, mesmo após a elevação da renda. A partir deste mês de junho de 2025, novos beneficiários terão 12 meses de proteção, enquanto aqueles já cadastrados antes dessa data continuam com 24 meses de proteção.

Quem pode acumular renda e Bolsa Família?

O Bolsa Família pode ser mantido em diversas situações, desde que a renda per capita permaneça dentro do limite estabelecido pelo programa. Isso inclui pessoas que trabalham com carteira assinada, atuam como autônomas ou microempreendedoras (MEI), estão empregadas temporariamente ou recebem pensão ou auxílio de terceiros.

É essencial que essas informações sejam corretamente registradas no Cadastro Único (CadÚnico) para evitar problemas com o benefício. Manter o CadÚnico atualizado é crucial para a continuidade ou retomada do Bolsa Família.

O que fazer se o benefício for suspenso?

Se o Bolsa Família for bloqueado ou cancelado indevidamente, a família deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo com documentos pessoais e comprovantes de renda. É importante solicitar a revisão do benefício e atualizar imediatamente o CadÚnico.

Além disso, é fundamental verificar se a situação se enquadra na regra de proteção ou retorno prioritário, que permite o retorno ao programa com prioridade caso a renda familiar volte a cair para os limites exigidos.

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