O Santo do dia 09/03, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: São Gregório de Nissa. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam São Gregório de Nissa digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.
São Gregório de Nissa
No dia 9 de março, celebramos a vida e a devoção de Gregório de Nissa, uma figura notável que trilhou uma jornada marcada pelo estudo e pela fé. Nascido na Cesarea da Capadócia, Turquia, entre os anos 330 a 335, Gregório emergiu como uma influência proeminente no cenário teológico do século IV.
Os registros e tradições oferecem poucos detalhes sobre os primeiros anos de Gregório antes de sua ordenação sacerdotal. No entanto, suas obras teológicas revelam seus profundos pensamentos e sua dedicação ao cristianismo. Filho de Basílio e Amélia, que já haviam gerado santos, Gregório foi educado em Atenas, onde seu interesse pela razão clássica e pela fé cristã foi evidente.
Casou-se e lecionou, mas após ficar viúvo, abandonou a carreira acadêmica para dedicar-se exclusivamente ao cristianismo. Sob a influência de Gregório Nazianzeno, também venerado como santo, abraçou a vida monástica, isolando-se em um mosteiro. Em 371, foi nomeado bispo de Nissa, na Capadócia, apesar de sua preferência pela solidão e estudo.
Gregório de Nissa destacou-se como teólogo por meio de escritos notáveis, como a “Grande Catequese” e o “Livro sobre a Virgindade”. Sua bondade e falta de senso prático o levaram a ser acusado de desperdiçar bens da Igreja, resultando em seu deposto e exílio em 376. No entanto, em 378, sua inocência foi reconhecida, e ele reassumiu a diocese.
Sua contribuição na resolução de divergências entre igrejas orientais e sua participação decisiva em concílios, como o de Constantinopla em 394, solidificaram o legado de Gregório de Nissa. Sua morte entre os anos 395 a 400 deixou um vazio significativo na teologia cristã, mas sua festa em 9 de março continua a inspirar a busca pela compreensão profunda da fé.