O cenário empresarial brasileiro enfrenta um desafio significativo: a perenidade. Nos últimos anos, muitas empresas, especialmente as pequenas e médias, têm lutado para manter suas operações em meio a um ambiente econômico volátil.
De acordo com dados do governo federal, no primeiro quadrimestre de 2023, mais de 736 mil empresas fecharam suas portas, um aumento considerável em relação ao ano anterior.
Esse fenômeno não é exclusivo das pequenas empresas. Grandes corporações, que outrora eram vistas como pilares inabaláveis do mercado, também sucumbiram. Casos como o da Varig, Itautec e Lojas Mappin ilustram como a falta de adaptação e gestão inadequada podem levar ao declínio.
Principais razões para o fechamento de empresas
Um estudo realizado pela plataforma Compra Agora, em parceria com o Instituto Locomotiva, revelou que 98% das empresas varejistas enfrentam dificuldades financeiras. Essas dificuldades incluem desde a gestão inadequada de capital de giro até problemas mais complexos, como endividamento excessivo e falta de inovação.
Entre os principais fatores que contribuem para o fechamento de empresas, destacam-se:
- Gestão financeira inadequada: A falta de capital de giro e o endividamento excessivo são problemas comuns.
- Mercado saturado: Muitas empresas enfrentam dificuldades devido à alta concorrência e à falta de demanda.
- Inovação insuficiente: A incapacidade de se adaptar às mudanças do mercado pode ser fatal.
- Problemas de gestão: A ausência de planejamento estratégico e a má gestão de crises são frequentes.
- Burocracia e regulamentação: Questões regulatórias podem complicar ainda mais a situação.
A governança corporativa sólida é uma ferramenta essencial para evitar o fechamento de empresas. Ela atua como um escudo, protegendo a reputação e garantindo a transparência nas operações. Empresas que adotam práticas de governança eficazes são mais propensas a ganhar a confiança de investidores e a evitar práticas antiéticas.