O milho, um dos pilares da agricultura mundial, desempenha um papel crucial na alimentação humana, na produção de biocombustíveis e no mercado global de grãos. Sua versatilidade e importância econômica redefinem constantemente o panorama agrícola global, influenciando não apenas as economias, mas também as questões relacionadas à sustentabilidade.
Maiores produtores de milho do mundo
Entre os maiores produtores de milho do mundo, destacam-se os Estados Unidos, China, Brasil, União Europeia e Índia. Juntos, esses cinco países dominam cerca de 74% da produção mundial de milho. Os Estados Unidos lideram o ranking como o maior produtor global, seguidos pela China e, em terceiro lugar, pelo Brasil.
Nos Estados Unidos, o milho é cultivado principalmente nos estados de Iowa, Illinois, Nebraska e Minnesota, regiões conhecidas como o “cinturão do milho”, devido às suas extensas áreas cultiváveis e condições climáticas favoráveis.
Na China, as principais regiões produtoras incluem Heilongjiang, Jilin, Nei Mongol e Shandong, impulsionadas pela crescente demanda por milho devido ao aumento populacional e à expansão da indústria pecuária.
No Brasil, os estados de Mato Grosso, Paraná e Goiás se destacam na produção de milho, impulsionando o país para a terceira posição no ranking global. O Brasil também emergiu como o maior exportador mundial de milho, ultrapassando os Estados Unidos na safra 2022/2023.
Na União Europeia, países como França, Romênia e Polônia lideram a produção de milho, contribuindo significativamente para a oferta global do grão. Enquanto isso, a Índia, embora seja o quinto maior produtor mundial de milho, desempenha um papel importante na produção regional, com estados como Karnataka, Madhya Pradesh e Bihar liderando a produção interna.
Esses números refletem não apenas a importância do milho como cultura agrícola, mas também a dinâmica complexa do comércio global de alimentos e biocombustíveis. Com o Brasil emergindo como um grande jogador no mercado de exportação de milho, a influência do país nesse setor continua a crescer, contribuindo para a segurança alimentar global e para a economia agrícola mundial.