A busca pela compreensão dos limites do universo tem sido uma questão intrincada desde tempos imemoriais. No entanto, com os avanços da ciência e da tecnologia, estamos mais próximos de entender os mistérios do cosmos do que nunca. Uma pergunta que frequentemente surge é: é possível ver a borda do universo?
Desde o evento cataclísmico conhecido como Big Bang, há aproximadamente 13,8 bilhões de anos, o universo tem se expandido e evoluído de maneiras incompreensíveis. Apesar disso, há um limite para aquilo que podemos observar. No entanto, entender onde está essa borda e o que existe além dela é um desafio que intriga cientistas e entusiastas da astronomia.
Na vizinhança do Sistema Solar, o espaço está repleto de estrelas e galáxias. Mas, se viajarmos por mais de 100.000 anos-luz de distância, teremos deixado nossa galáxia, a Via Láctea, para trás, adentrando no reino intergaláctico, vasto e impressionante. Estudos indicam que, quanto mais distante uma galáxia está, maior a probabilidade de ela ser menor, menos massiva e de suas estrelas serem mais azuis.
É possível ver a borda do universo
Entretanto, o universo não tem uma borda física. O que chamamos de “borda” é, na verdade, o limite do universo observável devido à velocidade finita da luz. Assim, não há uma fronteira real, mas sim um ponto além do qual a luz ainda não teve tempo de alcançar a Terra. Isso significa que nosso conhecimento é limitado pelo tempo que a luz leva para viajar até nós.
Portanto, embora possamos especular sobre o que existe além da borda observável do universo, essa questão permanece em grande parte no reino da especulação. Com os atuais avanços tecnológicos, alcançar a borda do universo parece uma tarefa impossível. Mesmo viajando à velocidade da luz, levaria um tempo inimaginável para chegar lá, destacando a vastidão e a complexidade do cosmos que continuam a nos desafiar e fascinar.