Psicóloga cristã alerta para riscos de intervenções hormonais nas diretrizes da OMS para saúde transgênero
A Organização Mundial da Saúde (OMS), renomada instituição internacional dedicada à promoção da saúde global, recentemente concluiu uma consulta pública sobre suas propostas de diretrizes para a saúde transgênero. Este enfoque visa oferecer cuidados inclusivos e abrangentes a adultos transgêneros, abordando áreas como prestação de cuidados afirmativos de gênero, formação de profissionais de saúde, atendimento a vítimas de violência, políticas de saúde inclusivas e reconhecimento legal da identidade de gênero autodeterminada.
Preocupações da Dra. Laura Haynes
Contudo, a psicóloga cristã Dra. Laura Haynes, presidente da Fundação Internacional para Escolha Terapêutica e Aconselhamento (IFTCC), expressou sérias preocupações em relação às diretrizes propostas. Ela destacou sua inquietação em relação à ênfase nas intervenções hormonais em detrimento de tratamentos psiquiátricos.
A Dra. Haynes alerta que tal abordagem carece de base científica e pode ser prematura, contrariando evidências acadêmicas que indicam que intervenções médicas, incluindo o uso de hormônios, podem não melhorar e até piorar a saúde mental. Em suas palavras, o tratamento afirmativo de gênero, fundamentado na ideia de que a identidade de gênero discordante é inata, não possui respaldo científico e falta consenso profissional.
A repercussão das declarações da psicóloga cristã se tornou notória, com debates acalorados sobre o equilíbrio entre cuidados de saúde transgênero e abordagens psiquiátricas tradicionais. A controvérsia levanta questões cruciais sobre a orientação da OMS nas políticas de saúde, especialmente em relação às demandas e necessidades da comunidade transgênero.
Nesse cenário, a Dra. Haynes ressalta que a disforia de gênero é uma condição psiquiátrica que demanda tratamentos específicos. Ela argumenta que mais pesquisas são necessárias sobre métodos psicoterapêuticos e psiquiátricos para a disforia de gênero em adultos, em vez de depender exclusivamente de tratamentos especializados de gênero.
A polemica em torno das diretrizes da OMS revela a complexidade desse debate, onde diferentes perspectivas colidem, destacando a importância de um diálogo informado e compassivo para moldar políticas de saúde inclusivas e eficazes para a comunidade transgênero.