A internet via satélite Starlink, desenvolvida pela SpaceX, está moldando o futuro da conectividade no Brasil, especialmente em áreas remotas. Essa tecnologia utiliza satélites de órbita baixa para eliminar a necessidade de infraestrutura terrestre, como torres e cabos, oferecendo uma alternativa viável à fibra óptica. Atualmente, a Starlink está presente em 96% dos municípios da região amazônica. Em 2025, a expectativa é de que o serviço expanda ainda mais, gerando preocupações no mercado sobre o impacto nas operadoras tradicionais.
Starlink no Brasil: cobertura e performance
A Starlink oferece velocidades de download variando em média entre 25 e 220 Mbps no Brasil, sendo 70,29 Mbps a média registrada recentemente. No Acre, por exemplo, a velocidade média alcançou 100,83 Mbps. No entanto, as condições climáticas adversas, como chuvas intensas, podem impactar a estabilidade das conexões via satélite, embora seus satélites de órbita baixa sejam menos afetados que os geoestacionários. Apesar disso, o custo inicial e a possibilidade de interrupções devido ao clima são desafios a serem enfrentados.
Concorrência e inovação: novos desafios no mercado
A entrada de empresas como Amazon, com seu Projeto Kuiper, e outras, como a OneWeb, está aumentando a competição no mercado brasileiro de internet via satélite. A Anatel já autorizou a SpaceX a adicionar mais 7.500 satélites ao seu serviço Starlink no Brasil, dobrando o número previamente permitido. Isso não só intensifica a concorrência, mas também amplia as opções para os usuários, potencialmente resultando em preços mais atraentes.
A expansão contínua do Starlink
Com a autorização de milhares de novos satélites pela Anatel, a Starlink está se preparando para um crescimento expressivo no Brasil. A expansão da cobertura tecnológica pode facilitar o acesso à internet em comunidades isoladas, marcando uma mudança significativa no panorama de inclusão digital do país. Essa expansão, no entanto, pressiona as operadoras de telecomunicações tradicionais a inovarem para se manterem competitivas frente à flexibilidade da tecnologia satélite.
Expectativas para o futuro da internet via satélite no Brasil
Até 2025, espera-se que a internet via satélite, liderada pela Starlink, ofereça uma alternativa robusta em regiões até então inacessíveis. Esse desenvolvimento demonstra um passo importante para a democratização do acesso à internet no Brasil, criando novos desafios para as operadoras tradicionais, que precisarão se adaptar às mudanças do mercado e à popularidade crescente das soluções via satélite.