Os reis vão deixar de existir? Rei Charles pode ser o último; entenda

A monarquia britânica, uma das instituições mais antigas e icônicas do mundo, enfrenta atualmente um período de incertezas e desafios. Um relatório recente do Instituto de Estudos da Sociedade Civil, conhecido como Civitas, destaca preocupações sobre a continuidade da monarquia sob o reinado de Charles III.

O documento, elaborado por Frank Young, sugere que a monarquia está “à beira do colapso” devido a uma série de fatores que vão além das finanças públicas.

De acordo com o relatório, a monarquia corre o risco de se tornar cada vez mais distante da população britânica. Isso se deve, em parte, à diminuição significativa no número de compromissos públicos realizados pelos membros da família real. A pesquisa aponta que, se essa tendência continuar, o reinado de Charles III pode ser marcado pelo declínio da instituição monárquica.

Fatores que ameaçam a monarquia britânica

O relatório de Civitas identifica várias causas para a situação atual da monarquia. Entre elas, destacam-se a morte de figuras centrais, como a rainha Elizabeth II e o príncipe Philip, a renúncia de membros da família real como Harry e Meghan Markle, e escândalos envolvendo outros membros, como o caso de Andrew.

Esses eventos contribuíram para uma redução de 40% nas funções públicas da realeza na última década.

Além disso, a ausência de eventos e a presença reduzida dos membros da realeza em compromissos oficiais são vistos como sinais do enfraquecimento da instituição. 

Como a monarquia pode se adaptar aos novos tempos

Para enfrentar esses desafios, o relatório sugere que o rei Charles III tome medidas proativas para revitalizar a monarquia. Isso inclui aumentar o número de visitas e compromissos públicos, bem como nomear novos “membros da realeza trabalhadora” para representar a Coroa em diversas partes do Reino Unido. A ideia é que a monarquia se torne mais acessível e próxima do povo, evitando assim o risco de se tornar irrelevante.

Frank Young, autor do relatório, destacou que a monarquia depende cada vez mais de membros como Charles, Anne e Edward, que realizam a maior parte do trabalho. 

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