Um planeta anão é um tipo de corpo celeste que orbita em torno do Sol, mas que não possui características que o qualifiquem como um planeta completo. Essa categoria foi estabelecida pela União Astronômica Internacional (UAI) em 2006, durante sua Assembleia Geral em Praga.
Para ser classificado como um planeta anão, um objeto deve satisfazer três critérios principais: estar em órbita ao redor do Sol, possuir massa suficiente para que sua forma seja esférica devido à sua própria gravidade e não ter limpado a vizinhança de sua órbita de outros detritos espaciais.
O planeta anão mais conhecido
Um exemplo bem conhecido de planeta anão é Plutão, que foi reclassificado como tal após a definição oficial da UAI. Anteriormente, Plutão era considerado o nono planeta do sistema solar, mas devido ao seu tamanho relativamente pequeno e à sua órbita incomum, foi redesignado como um planeta anão.
Além de Plutão, outros corpos celestes foram classificados como planetas anões, incluindo Éris, Makemake, Haumea e Ceres. Esses objetos, embora não atendam aos critérios para serem considerados planetas completos, ainda são de grande interesse para os astrônomos e cientistas, pois fornecem insights importantes sobre a formação e evolução do sistema solar.
Os planetas anões podem ser encontrados tanto dentro quanto fora do cinturão de asteroides, uma região do sistema solar entre as órbitas de Marte e Júpiter, onde muitos asteroides são encontrados. Eles variam em tamanho, forma e composição, e alguns deles têm luas que orbitam ao seu redor.
Embora os planetas anões não sejam considerados planetas completos, eles desempenham um papel importante na compreensão da diversidade e complexidade do nosso sistema solar. Sua descoberta e estudo contínuo contribuem significativamente para o avanço do conhecimento astronômico e científico.