Com grandes proporções de terras férteis, o Brasil resplandece como um dos maiores produtores de carne bovina do mundo, mantendo o maior rebanho comercial de bovino na escala global. Esse prestígio, de grande peso para a economia do país, tem uma raiz muito bem estabelecida na pecuária, que é responsável por uma fatia majestosa do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e gera milhões de empregos. No entanto, é fundamental compreender os diferentes sistemas de criação de gado brasileiros para contemplar os aspectos positivos e desafiadores deste setor.
Intensivo, extensivo e semi-intensivo representam os principais métodos de criação de gado no Brasil, cada um com características e desafios próprios. Neste artigo, vamos explorar mais profundamente a pecuária extensiva, desbravando suas particularidades, vantagens e desvantagens. Você certamente descobrirá informações preciosas que atenderão suas dúvidas sobre este assunto. Então, prepare-se para a leitura a seguir!
O que compreende a pecuária extensiva?
A criação de gado em grandes áreas de pastagens, o chamado gado a pasto, define basicamente o que é a pecuária extensiva. O consumo de pasto, amplamente disponível nestas grandes áreas, é a base da dieta desses animais. Em períodos de estiagem, quando se tem a diminuição da oferta de forragem, utiliza-se de complementos minerais ou proteinados de baixo consumo para suprir as necessidades nutricionais dos animais. Esta modalidade representativa de pecuária é a mais tradicional e compõe a maioria das atividades agropecuárias brasileiras.
Quais são as vantagens e desvantagens da pecuária extensiva?
A criação de gado em regimes extensivos tem suas especificidades que refletem tanto em vantagens como desvantagens. Considerada como baixo investimento de produção, essa metodologia possibilita que os animais encontrem os nutrientes essenciais diretamente nas pastagens, minimizando custos com alimentação. E ainda, não requer uma força de trabalho altamente especializada. Entretanto, é necessário a reposição mineral, pois as pastagens apresentam deficiência nutricional em determinadas épocas do ano.
Por outro lado, temos desvantagens a serem consideradas. A pecuária extensiva precisa ocupar espaços maiores de terra, o que pode ser um desafio para áreas limitadas. A distribuição dos animais em terras vastas dificulta o monitoramento e controle individual de desempenho e, consequentemente, pode afetar a produtividade e lucratividade de maneira negativa.
Como maximizar o potencial do pasto na pecuária extensiva?
O sucesso de uma criação de gado intensiva passa obrigatoriamente pelo cuidado com a qualidade do pasto. Um pasto bem cuidado assegura a alimentação do gado e consequentemente a lucratividade da atividade. Separamos então cinco pontos de atenção sobre os cuidados com o pasto na pecuária extensiva que todo pecuarista deve considerar.
Prepare-se para o período de seca, renove as pastagens quando necessário, atente-se a lotação adequada de animais no pasto, escolha o momento certo para adubar e implante sistemas de pastejo rotacionado sempre que possível. Lembre-se, consultar especialistas para auxiliar nessas decisões pode otimizar ainda mais os seus resultados.
Por fim, é importante reiterar que a escolha do sistema adequado para a sua criação de gado depende de muitos fatores, como o investimento disponível, o tipo de gado escolhido e suas expectativas a curto e longo prazo. Todos os sistemas têm seus benefícios e podem atender a diferentes necessidades. É crucial alinhar suas escolhas ao um planejamento consistente e factível.