O anjo preferido expulso do paraíso: por que Lúcifer foi expulso do céu?
Lúcifer, um anjo destacado por sua beleza e originalmente designado como querubim, desempenhava o papel de mensageiro de Deus. No entanto, sua queda do céu está envolta em motivos que vão além de sua natureza celestial. Ambicioso e orgulhoso, Lúcifer sucumbiu à vaidade, almejando construir seu trono acima do próprio Deus.
A tradição cristã narra que Lúcifer, juntamente com um terço dos anjos, rebelou-se, desencadeando uma batalha nos céus. Transformando-se em um terrível dragão, ele confrontou o arcanjo Miguel, líder do lado celestial. Entretanto, a vitória foi para as hostes celestiais, e os anjos rebeldes foram banidos, tornando-se conhecidos como “anjos caídos”. Lúcifer, agora chamado Satanás ou Satã, jurou vingança, prometendo destruir a humanidade.
Lúcifer após a queda
A mitologia cristã, rica em simbolismo, relata que Satã, disfarçado de serpente, enganou Eva no Jardim do Éden, levando à expulsão do casal. A dualidade de Lúcifer, uma figura que caiu da graça divina devido à sua própria arrogância, molda a narrativa sobre o mal e a tentação.
É interessante notar que alguns estudiosos propõem uma interpretação alternativa, sugerindo que a queda de Lúcifer descrita em Isaías é, na verdade, um equívoco de tradução e se refere à morte do rei Nabucodonosor da Babilônia.
Quanto ao destino de Lúcifer após sua queda, a tradição cristã o relega ao inferno, onde arderá por toda a eternidade. A transformação de anjo celestial em entidade maligna destaca-se como um alerta sobre os perigos da soberba e da busca desenfreada por poder, fornecendo uma narrativa que ecoa através da teologia e da cultura cristã.