Cada vez mais o mercado profissional traz oportunidades para pessoas que portam deficiências, sendo chamadas de PCD. Essas vagas, felizmente, são para os mais variados tipos de funções, fazendo com que a inclusão seja uma realidade sempre mais palpável no país.
Porém, muitos PCD têm dúvidas a respeito de como o seu currículo deve ser: é preciso redigi-lo de maneira diferente? Há alguma informação especial a ser colocada? É necessário especificar qual é a deficiência que essa pessoa tem?
No geral, o currículo feito por pessoas portadoras de deficiência é bem parecido com qualquer outro, inclusive porque as empresas costumam ter um banco de talentos específico para os PCD. Por isso, não há risco de os currículos se confundirem.
Mesmo assim, é válido especificar a deficiência e, claro, se o trabalhador tem necessidade de alguma tecnologia ou infraestrutura especial para desempenhar a função.
Onde citar a deficiência no currículo?
O melhor lugar para se especificar a deficiência é na parte “Informações complementares”, que costuma vir depois das informações mais básicas do currículo.
O ideal é escrever que se é PCD e deixar claro qual é o tipo de deficiência: visual, física (membros inferiores ou superiores), auditiva, etc.
Em seguida, coloca-se que é preciso, por exemplo, mesa adaptada, elevador, etc. Cabe dizer que, geralmente, as empresas que abrem processo seletivo para PCD já têm bastante conhecimento sobre as adaptações e, em muitos casos, elas já existem.
Demais informações seguem iguais
Todas as outras partes do currículo têm de ser iguais às que quaisquer pessoas colocam. Primeiro, as informações pessoais não precisam incluir números de documentos, como muita gente faz: nada de informar CPF no currículo porque isso não é relevante.
Além disso, a formação profissional precisa trazer o ano em que a pessoa se formou e o nome da instituição e curso.
Não se pode esquecer de citar conhecimentos em softwares ou em idiomas, desde que isso seja pertinente para a vaga a qual se concorre.
Lógica igual deve ser seguida na hora de selecionar as experiências profissionais.
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