Jornal Nacional e o alerta que parou a Globo: imposto zero vai impactar quais alimentos?

A inflação dos alimentos tem sido uma preocupação central para o governo brasileiro, especialmente devido ao impacto direto no custo de vida da população. Em resposta a essa questão, o governo federal anunciou a redução das tarifas de importação para uma série de produtos alimentícios. 

O anúncio da isenção das tarifas de importação foi feito em um contexto de crise de popularidade enfrentada pelo governo, que busca medidas eficazes para melhorar a percepção pública. Entre os produtos que terão suas tarifas zeradas, estão carne, café, açúcar, milho, azeite, óleo de girassol, sardinha, biscoitos e massas alimentícias. 

A decisão de zerar as tarifas de importação abrange uma variedade de produtos que são consumidos diariamente pela população. A carne, que anteriormente tinha uma tarifa de 10,8%, agora será importada sem custos adicionais. O café e o azeite, ambos com tarifas de 9%, também terão suas alíquotas reduzidas a zero.

Outros produtos, como o açúcar e as massas alimentícias, que tinham tarifas de 14% e 14,4% respectivamente, também serão beneficiados pela isenção.

Essa medida não apenas visa reduzir os preços para os consumidores, mas também aumentar a competitividade no mercado interno. Produtos como sardinha, que tinha uma tarifa de 32%, e biscoitos, com 16,2%, agora poderão ser importados sem custos tarifários, potencialmente ampliando a oferta e pressionando os preços para baixo.

Como a isenção de tarifas impacta os produtores nacionais

Uma das preocupações levantadas com a isenção das tarifas de importação é o impacto sobre os produtores nacionais. No entanto, o governo acredita que a medida não prejudicará significativamente os produtores locais. 

A isenção é vista como uma forma de complementar a oferta interna em períodos de preços elevados, sem causar uma grande perda de receita para o governo.

Além da isenção de tarifas, o governo anunciou outras iniciativas para enfrentar a inflação dos alimentos. Uma delas é a aceleração do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), que permitirá que produtos inspecionados em municípios e estados sejam vendidos em todo o país.

A meta é aumentar o número de registros no sistema, promovendo maior competitividade e redução de custos no setor de proteína animal.

Outra medida importante é o fortalecimento dos estoques reguladores da Conab, que visa garantir a oferta e estabilidade de preços em momentos críticos. Além disso, o Plano Safra será ajustado para priorizar a produção de itens da cesta básica, com foco em estimular produtores rurais que abastecem o mercado interno.

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