A Interpol desempenha um papel crucial na segurança global ao facilitar a cooperação entre forças policiais de diferentes países. Com uma rede abrangente de bancos de dados, a organização ajuda na localização e captura de criminosos que tentam escapar da justiça cruzando fronteiras internacionais.
Recentemente, a prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, na Bolívia, destacou a eficácia dessas operações internacionais.
Tuta, apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), estava foragido há cinco anos. Sua captura foi possível graças à colaboração entre a Interpol e as autoridades locais, que utilizaram tecnologias avançadas de identificação biométrica.
Como a Interpol facilita a cooperação internacional
A Interpol mantém 19 bancos de dados globais que são acessíveis a forças policiais em todo o mundo. Esses bancos de dados incluem informações sobre criminosos procurados, documentos roubados, e dados biométricos, entre outros.
A integração dessas informações permite que as autoridades identifiquem indivíduos mesmo quando eles tentam usar documentos falsos para evitar a captura.
O sistema de difusões vermelhas da Interpol é uma ferramenta essencial nesse processo. Ele permite que um país solicite a localização e prisão provisória de um fugitivo em outro país, enquanto aguarda um pedido formal de extradição.
No caso de Tuta, ele estava listado nesse sistema desde 2020, o que facilitou sua detenção na Bolívia.
Tecnologias que a Interpol utiliza para identificação
A identificação biométrica é uma das tecnologias mais importantes utilizadas pela Interpol para capturar criminosos. Este método envolve o uso de características físicas únicas, como impressões digitais e reconhecimento facial, para identificar indivíduos.
A Interpol conecta seus bancos de dados biométricos com os de países membros, aumentando a precisão e a velocidade na identificação de suspeitos.