Os fundos imobiliários (FIIs) têm se destacado como uma opção popular entre investidores que buscam renda passiva. Uma das estratégias mais atraentes é utilizar os dividendos mensais desses fundos para cobrir despesas fixas, como o aluguel residencial.
Compreender o funcionamento dos FIIs e o rendimento que eles podem oferecer é essencial para qualquer investidor interessado.
Os fundos imobiliários são veículos de investimento coletivo que aplicam recursos no mercado imobiliário. Eles podem investir diretamente em imóveis físicos, conhecidos como fundos de tijolo, ou em títulos de dívida relacionados ao setor, chamados de fundos de papel.
Os investidores compram cotas desses fundos, que são negociadas na bolsa de valores, e recebem uma parte dos lucros, geralmente na forma de dividendos mensais.
Qual o custo médio do aluguel no Brasil?
De acordo com o Índice FipeZAP, que monitora o valor médio de locação residencial em várias cidades brasileiras, o preço médio nacional por metro quadrado tem variado. Em 2025, o custo médio do aluguel continua a ser uma preocupação significativa para muitos brasileiros, influenciando diretamente o planejamento financeiro de quem busca utilizar FIIs para cobrir essa despesa.
Quanto investir em FIIs para cobrir o aluguel?
Para determinar quanto investir em FIIs, é crucial entender o conceito de dividend yield (DY), que representa o percentual mensal que o fundo paga sobre o valor investido. Em 2025, o DY médio dos fundos que compõem o índice IFIX está em torno de 1,07% ao mês.
Com base nesse rendimento, é possível calcular o investimento necessário para gerar dividendos suficientes para pagar o aluguel.
- Para um imóvel de 80 m² com aluguel de R$ 3.892,80, o investimento necessário seria de aproximadamente R$ 367.551,40.
- Para um imóvel de 100 m² com aluguel de R$ 4.866,00, o investimento necessário seria de cerca de R$ 454.766,35.
- Para um imóvel de 120 m² com aluguel de R$ 5.839,20, o investimento necessário seria de aproximadamente R$ 545.719,62.
Como escolher os melhores FIIs
Escolher os melhores FIIs requer uma análise cuidadosa dos tipos de fundos disponíveis. Os fundos de tijolo, que investem em imóveis físicos como shoppings e galpões logísticos, devem ser avaliados pela localização e qualidade dos imóveis, taxa de ocupação e qualidade dos contratos de locação.
Já os fundos de papel, que investem em títulos de crédito imobiliário, devem ser analisados pela diversificação das dívidas e qualidade do crédito dos devedores.