Europa e Estados Unidos em lados opostos na balança do trigo para safra 2023/24

A dinâmica do mercado global de trigo para a safra 2023/24 revela uma divisão notável entre a Europa e os Estados Unidos, com estes últimos demonstrando um desempenho robusto. De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações de trigo da safra 2023/24 atingiram um impressionante volume de 622,8 mil toneladas na semana encerrada em 23 de novembro.

Essa cifra representa um substancial aumento em comparação com a semana anterior, bem como em relação à média das quatro semanas precedentes. Os principais destinos das exportações norte-americanas foram a China, com 197,3 mil toneladas, seguida por destinos não revelados (148,8 mil toneladas), México (65,8 mil toneladas), Filipinas (60,1 mil toneladas) e Japão (43,4 mil toneladas). Essas transações, no entanto, compensaram cancelamentos pontuais por parte de Peru, El Salvador, Brasil e Coreia do Sul.

Curiosamente, as vendas para a safra 2024/25 também já começaram a ser reportadas, totalizando 12 mil toneladas destinadas ao Peru. O volume total de vendas, atingindo 634,8 mil toneladas, superou as expectativas dos analistas, que projetavam um intervalo entre 200 mil toneladas e 500 mil toneladas.

Os embarques dos Estados Unidos acompanharam esse desempenho robusto, totalizando 340,4 mil toneladas. Esse valor representou um aumento significativo de 14% em relação à semana anterior e um impressionante avanço de 61% acima da média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos dessas exportações foram as Filipinas, com 130,5 mil toneladas, seguidas pelo México (49,9 mil toneladas), Taiwan (34,8 mil toneladas), Japão (27,4 mil toneladas) e China (24,3 mil toneladas).

Esses números ressaltam a competitividade dos Estados Unidos no mercado global de trigo, evidenciando a força de suas exportações e a diversificação de seus principais compradores. Enquanto os Estados Unidos celebram o sucesso nas transações internacionais de trigo, a Europa, por sua vez, enfrenta um panorama diferente, exigindo uma análise minuciosa das variáveis econômicas e comerciais que moldam as atividades agrícolas nos dois continentes.

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