Em evento internacional, ministro evangélico da AGU nega resistência dos evangélicos ao governo Lula
A Brazil Conference é um evento internacional que ocorre na Universidade Harvard e reúne líderes, acadêmicos e especialistas de diversas áreas para discutir questões relevantes para o Brasil. Durante a conferência, são abordados temas como política, economia, sociedade e cultura, proporcionando um espaço para debates e reflexões sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelo país.
AGU nega resistência dos evangélicos ao governo Lula
Neste contexto, durante a Brazil Conference, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, abordou a suposta resistência dos evangélicos em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme apontado por pesquisas realizadas em março. Messias tentou minimizar essa rejeição, contradizendo os dados divulgados e destacando o papel do Estado laico na formulação de políticas para toda a população.
Ele afirmou que o governo tem mantido uma relação respeitosa com o segmento evangélico e destacou o comprometimento de Lula com as promessas feitas durante a campanha eleitoral, embora não tenha detalhado essas promessas. A resposta do governo à suposta resistência dos evangélicos inclui uma campanha publicitária intitulada “Fé no Brasil”, que destaca os indicadores positivos do governo durante as visitas de Lula e dos ministros aos estados.
Messias enfatizou seu papel na interlocução com os evangélicos devido à sua própria trajetória como evangélico na Igreja Batista. A campanha “Fé no Brasil” busca transmitir a ideia de que as promessas do governo estão saindo do papel e incentivar a confiança da população no governo de Lula.
Essa iniciativa será veiculada em diversos meios de comunicação, incluindo rádio, TV, jornais e mídias digitais, com o objetivo de reforçar a imagem positiva do governo junto aos evangélicos e à população em geral. No entanto, apesar dos esforços do governo, os dados da pesquisa Atlas/Intel divulgada em março mostram que uma parcela significativa dos evangélicos ainda avalia a gestão petista de forma negativa.