Após uma série de discordâncias em relação à celebração do Mês do Orgulho LGBT, uma ex-barista da Starbucks, Taylor Trice, compartilhou sua experiência de ter sido demitida devido aos seus valores cristãos. Taylor, que trabalhou na cafeteria até sua rescisão em 2022, alega ter se oposto a um display que apresentava novos pronomes, o que culminou em sua demissão.
Ex-Barista da Starbucks
Ao relatar sua história, Taylor explicou que inicialmente buscou emprego na Starbucks para obter assistência financeira para seus estudos na Universidade do Estado do Arizona. Contudo, ela se viu em desacordo com a forma como a loja celebrava o Mês do Orgulho LGBT, especialmente devido ao conteúdo adulto presente nas exibições, considerado inadequado para famílias.
Além disso, Taylor expressou desconforto com a política de pronomes preferenciais da Starbucks, afirmando que ir contra sua consciência ao usar pronomes “errados” ia contra sua fé. Mesmo sendo disposta a chamar os clientes pelos nomes e evitar certos pronomes por respeito, ela enfatizou que não poderia violar seus princípios religiosos.
A ex-barista relatou que seus gerentes a chamaram para discutir reclamações feitas por clientes sobre ela e, na noite anterior à sua demissão, teve um sonho premonitório sobre perder o emprego. Desde que compartilhou sua história online, Taylor tem recebido apoio significativo, apesar de não guardar ressentimentos contra seus ex-colegas ou gerentes.
Em resposta às alegações de Taylor, a Starbucks não comentou diretamente sobre o caso, mas reiterou seu compromisso com um ambiente inclusivo e livre de discriminação em suas lojas. A empresa destacou a importância de todos os funcionários cumprirem suas políticas antiassédio e antidiscriminação, sem tolerância a qualquer forma de discriminação ou assédio.
A história de Taylor Trice levanta questões sobre a compatibilidade entre as políticas de inclusão e os valores religiosos pessoais, alimentando debates sobre liberdade religiosa e direitos individuais no local de trabalho.