Criação de empregos formais no Brasil em junho de 2024

O mercado de trabalho brasileiro registrou um crescimento significativo em junho de 2024. Segundo dados do Ministério do Trabalho, o país viu a criação de 2,07 milhões de empregos formais, ao passo que ocorreram 1,86 milhões de demissões. Esse resultado representa um aumento de 29,6% na criação de empregos com carteira assinada em comparação ao mesmo período do ano passado.

Em junho de 2023, foram criadas aproximadamente 155,69 mil vagas formais de emprego. Esse salto expressivo de um ano para o outro evidencia o vigor da economia brasileira, principalmente considerando os desafios enfrentados recentemente. Mas o que está por trás desse crescimento?

Empregos FormaIs em Alta em 2024: Quais os Motivos?

O Ministério do Trabalho ajustou os dados para este ano, mostrando que 1,3 milhão de empregos formais foram gerados nos primeiros seis meses de 2024. Este número é o melhor resultado desde 2022, uma marca que deixou muitos otimistas com os rumos da economia brasileira.

Para contextualizar a criação de empregos formais em junho de outros anos:

  • 2020: 53,4 mil vagas fechadas
  • 2021: 318 mil empregos criados
  • 2022: 285,2 mil vagas abertas

Este comportamento positivo reforça a confiança no mercado de trabalho e a esperança de um segundo semestre próspero para os brasileiros.

Quantos Empregos Foram Criados no Brasil em Junho de 2024?

Até o final de junho de 2024, o Brasil mantinha um saldo de 46,8 milhões de empregos formais com carteira assinada. Esse aumento é considerável comparado a maio do mesmo ano, quando havia 46,6 milhões de empregos, e bastante superior a junho de 2023, com 45,08 milhões de vagas, segundo dados oficiais.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, projeta a criação de cerca de dois milhões de novos empregos formais até o fim do ano. Ele também mencionou a necessidade de redução das taxas de juros para incentivar o crédito e os investimentos, fatores essenciais para a geração de novos postos de trabalho.

Quais os Setores Mais Impactados pela Criação de Empregos Formais?

De acordo com o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), todos os cinco setores principais da economia brasileira registraram aumento na criação de empregos em junho de 2024. Entre os setores, o de serviços se destacou com o maior número absoluto de novas vagas.

Veja a seguir os setores com maior abertura de vagas em junho de 2024:

  • Serviços: Principal motor da criação de empregos
  • Comércio: Outra área com forte crescimento
  • Indústria: Continua gerando novos postos
  • Agricultura: Mantém o ritmo de contratações
  • Construção Civil: Reage positivamente aos investimentos

Como as Regiões do País se Comportaram na Geração de Empregos?

Os dados do Ministério do Trabalho indicam que quatro das cinco regiões do Brasil criaram novas vagas de emprego em junho de 2024. A exceção foi o Rio Grande do Sul, que ainda se recupera de fortes enchentes entre abril e maio.

Confira a abertura de vagas por região em junho de 2024:

  • Sudeste: Destacou-se na criação de novos postos
  • Nordeste: Exibiu forte recuperação
  • Sul: Apesar do progresso, Rio Grande do Sul teve mais demissões
  • Centro-Oeste: Manteve o crescimento estável
  • Norte: Pequeno mas significativo aumento

O saldo de empregos no Rio Grande do Sul foi negativo, mas as expectativas são otimistas para a recuperação, especialmente no setor de construção civil. “O estado tem uma economia forte e vai reagir positivamente,” afirmou o ministro Luiz Marinho.

Como está o Salário Médio de Admissão em 2024?

O governo informou que o salário médio de admissão em junho de 2024 foi de R$ 2.132,82. Esse valor representa uma ligeira queda real em relação a maio de 2024, quando o salário médio era de R$ 2.137,97. No entanto, se comparado a junho de 2023, houve um aumento, já que naquela época o salário médio era de R$ 2.089,54.

Diferenças entre CAGED e PNAD

É importante destacar as diferenças entre os dados do CAGED e os da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Enquanto o CAGED abrange apenas empregos formais, a PNAD, conduzida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), também inclui trabalhadores informais.

Os números do CAGED são coletados diretamente das empresas e abrangem o setor privado com carteira assinada. Já a PNAD realiza entrevistas domiciliares, incluindo a informalidade na economia. Portanto, os dados de desemprego e criação de vagas de ambos os levantamentos não são diretamente comparáveis.

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