Corte da Selic pode impactar seu bolso: veja o que fazer
O Banco Central cortou os juros pela sétima vez consecutiva e os títulos do Tesouro Direto, que acompanham a inflação, agora estão entre os investimentos mais recomendados, considerando períodos mais longos.
Isso é o que aconselham analistas e gestores de patrimônio. Assim, por causa do aumento dos juros oferecidos nesses papéis, a garantia de proteção contra a inflação, além da segurança que eles oferecem, esses títulos passam a ser imbatíveis na competição com outras aplicações financeiras, considerando o momento de incerteza, inclusive em relação à renda variável.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa Selic, que é a referência para os juros da economia, ela foi de 10,75% para 10,50% ao ano. Essa medida foi tomada porque há uma desinflação em andamento.
Por causa desse movimento, agora recuam os juros dos empréstimos e dos investimentos de renda fixa atrelados ao CDI (como CDBs, LCAs e LCIs) ou à Selic (o Tesouro Selic).
O que dizem os economistas com a nova taxa Selic
De acordo com as expectativas do mercado do último Boletim Focus, os economistas acreditam que há espaço para uma redução da Selic para até 9,63% neste ano.
O ambiente econômico ficou mais complexo em abril, pois o mês passado foi marcado por uma piora expressiva no ambiente externo.
O anúncio do governo de revisão das metas fiscais ampliou a percepção de risco relacionada à dívida brasileira, o que contribuiu para que o dólar chegasse em R$ 5,30.
Dessa forma, aumentou a incerteza do mercado sobre a Selic. Por isso, vários economistas estão apostando que os juros recuarão menos ou mais devagar.
Considerando essa situação, os juros dos papéis do Tesouro Direto indexados à inflação foram para mais do que 6% mais a inflação. Avaliando as taxas nesse patamar, eles são aconselhados como um dos melhores investimentos por quase todos os gestores e analistas para os investidores de longo e médio prazo.