Infelizmente, além de os trabalhadores precisarem-se preocupar com a busca por uma vaga, eles também têm de ficar atentos aos possíveis golpes de emprego.
Parece inusitado, mas a verdade é que existem criminosos que se aproveitam da necessidade que as pessoas têm de encontrar um trabalho (e, às vezes, até do desespero) e aplicam golpes nos que são mais inocentes.
O golpe do curso, por exemplo, é um dos mais recorrentes e já fez com que muitos trabalhadores perdessem somas como R$ 2.000 ou até mais.
Portanto, é fundamental saber como não cair no golpe do emprego e saber identificar quais são as vagas falsas!
Como é o golpe do curso
Felizmente, é bastante fácil identificar como é esse golpe: primeiro, uma pessoa oferece uma vaga de emprego, que pode estar em um grupo de Facebook, por exemplo.
Quando o candidato manda o seu currículo, o “recrutador” faz contato dizendo que o perfil desse profissional interessa bastante à empresa, que ele está contratado, mas que é preciso fazer um curso para a admissão.
Normalmente, o “recrutador” diz que a empresa mesmo tem o curso e que o oferece por X reais. Uma vez que esse profissional fizer o curso e apresentar o certificado, ele será contratado.
O problema é que a pessoa paga pelo curso e, como este não existe, o “recrutador” simplesmente desaparece. Tudo é apenas uma encenação para que o candidato ao emprego pague pelo suposto curso.
Dessa maneira, quem está em busca de um trabalho acaba ficando sem a oportunidade e tendo perdido o dinheiro.
Vale dizer que, para convencer os candidatos a comprar o suposto curso, o “recrutador” oferece uma oportunidade de emprego que tenha um salário bem alto e diversos benefícios. A ideia é que a vítima do golpe pense “vale a pena pagar pelo curso e receber um salário assim”.
Recrutadores nunca devem cobrar nada no processo seletivo
A primeira coisa a se saber é que nenhum recrutador pode cobrar nada, financeiramente falando, dos candidatos: nunca se pode, por lei, condicionar a contratação profissional à compra de um produto, como um curso.
Sempre que um “recrutador” mencionar que, para assumir a vaga, é preciso comprar um curso ou uma apostila que seja, é preciso dizer “não”, pois se trata do golpe da vaga falsa.
É importante denunciar à polícia
Considerando que esse golpe é classificado como um estelionato, é importante que quem se deparar com uma vaga falsa comunique à polícia por meio de um boletim de ocorrência.
Para isso, é importante ter o link da vaga, se ela for online, e manter as conversas com o “recrutador”. Quem acabou pagando alfo ao falso recrutador tem de apesentar o comprovante da transação.
No caso de essa vaga falsa ter sido divulgada em redes sociais, como em grupos do Facebook, é indicado também comunicar aos amigos e fazer uma denúncia ao responsável pelo grupo. Se não surtir efeito, o indivíduo pode denunciar ao próprio Facebook.