No dia 2 de fevereiro, um trágico episódio chocou Uganda Oriental, quando um casal de ex-muçulmanos, Twaha Namwoyo, de 38 anos, e sua esposa, Nadiimu Katooko, de 27 anos, foi brutalmente assassinado a golpes. Este ato de violência ocorreu apenas dois meses após o casal tomar a corajosa decisão de abraçar a fé cristã. Os acontecimentos desoladores se desenrolaram do lado de fora de sua residência na tranquila vila de Bulalaka, Distrito de Kibuku, deixando quatro filhos pequenos órfãos e a comunidade local atônita diante de tamanha brutalidade.
Motivação para o ataque
O relato de um vizinho, que preferiu manter sua identidade em sigilo, revela que o ataque foi motivado pela decisão de Twaha de deixar o Islã. Testemunhou-se pessoas conversando em árabe e Lugwere, indicando claramente que o assassinato estava ligado à escolha religiosa do casal. Após alguns minutos, os gritos desesperados ecoaram pela noite, deixando a comunidade em choque.
Twaha Namwoyo e Nadiimu Katooko foram encontrados sem vida com cortes profundos, evidenciando a brutalidade do ataque. O pescoço de Namwoyo apresentava sinais de possível estrangulamento. A tragédia não poupou nem mesmo os quatro filhos do casal, com idades entre 2 e 7 anos, que foram testemunhas da violência e encontrados trancados dentro de casa.
O contexto deste trágico evento evidencia a persistente perseguição aos cristãos em Uganda. Embora a constituição do país assegure a liberdade religiosa e o direito à conversão, casos como este ressaltam a realidade preocupante que muitos enfrentam ao fazerem escolhas de fé.
Twaha e Nadiimu não eram apenas vítimas da intolerância religiosa; eram também pais de quatro crianças pequenas, agora órfãs, cujo futuro foi abruptamente alterado pela brutalidade do ataque. Este terrível incidente serve como um doloroso lembrete da importância contínua de proteger aqueles que optam por seguir a fé cristã em meio a desafios significativos.
Ao investigar o local do crime, agentes da delegacia central de polícia de Kibuku encontraram várias armas, incluindo espadas somalis longas, facas e um machado. Esses objetos foram interpretados como possíveis símbolos de ameaça, deixados como aviso para outros muçulmanos que consideram a conversão ao cristianismo.
A comunidade cristã local está em luto pela perda do casal e consciente da necessidade de atenção contínua para combater a perseguição religiosa. Este não é um incidente isolado, mas parte de um padrão preocupante que demanda ações e conscientização para garantir a segurança daqueles que escolhem livremente sua fé.