O Benefício de Prestação Continuada (BPC LOAS) está passando por uma transformação, com a introdução do Auxílio-Inclusão, que visa auxiliar pessoas com deficiência a se integrarem ao mercado de trabalho. Esse novo benefício, disponibilizando um valor de até R$ 2.118, representa não apenas um suporte financeiro, mas também um impulso para a inclusão e independência financeira desses beneficiários.
Ao fornecer metade do salário mínimo nacional, atualmente correspondente a R$ 706, somado ao salário mínimo vigente de R$ 1.412, os beneficiários podem receber até R$ 2.118 por mês. Essa quantia pode fazer uma diferença na vida daqueles que buscam oportunidades no mercado de trabalho, proporcionando uma base financeira enquanto se esforçam para garantir seu sustento.
Vantagens desse novo sistema
Caso um beneficiário receba um aumento salarial que ultrapasse o limite estabelecido para o benefício, o pagamento do Auxílio-Inclusão será suspenso temporariamente. No entanto, em caso de perda do emprego, é possível solicitar a retomada do BPC integral, entrando em contato com o INSS, seja pessoalmente ou pelo telefone 135.
Quem tem direito ao Auxílio-Inclusão?
Os critérios estabelecidos pelo Governo Federal visam garantir que aqueles que mais precisam sejam atendidos adequadamente:
- Ter deficiência moderada ou grave.
- Estar recebendo o BPC e conseguir um emprego remunerado com salário de até dois salários mínimos.
- Ter tido o BPC suspenso nos últimos cinco anos por ingressar no mercado de trabalho com salário de até dois salários mínimos.
- Possuir renda familiar por pessoa igual ou inferior a um quarto do salário mínimo.
- Manter o CPF regular e o Cadastro Único atualizado.
Esses critérios foram cuidadosamente elaborados para garantir que o benefício seja direcionado às pessoas que mais necessitam, ao mesmo tempo em que se incentivam a inclusão e a independência financeira.
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