Azeite pode ter reviravolta nos preços e brasileiros comemoram

O azeite de oliva, um produto amplamente consumido no Brasil, pode em breve se tornar mais acessível ao consumidor. Recentemente, o Governo Federal anunciou a isenção do imposto de importação sobre o azeite, uma medida que visa combater a inflação dos alimentos e aliviar o bolso dos brasileiros.

A alíquota de 9% sobre o produto importado foi zerada, o que promete trazer mudanças significativas no mercado.

Essa decisão foi bem recebida por economistas e pela Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira (Oliva). No entanto, ainda é incerto o quanto dessa redução será refletido nos preços das prateleiras dos supermercados. A expectativa é que, em até dois meses, os consumidores comecem a perceber uma diferença nos valores.

Por que o Brasil depende tanto da importação de azeite?

O Brasil é altamente dependente da importação de azeite, com 99,9% do produto consumido no país vindo do exterior. Os principais fornecedores são Espanha, Itália e Grécia, países conhecidos pela alta qualidade de seus azeites. Essa dependência torna o mercado brasileiro vulnerável a variações de preço no mercado internacional e a políticas tarifárias.

Os estoques atuais de azeite nos supermercados foram adquiridos com a taxa de importação ainda vigente, o que explica a demora para que a isenção se reflita nos preços ao consumidor. Além disso, outros fatores como custos de frete e condições climáticas também influenciam o preço final do produto.

Outros fatores que afetam o preço do azeite

Além da isenção do imposto de importação, vários outros elementos podem impactar o preço do azeite no Brasil:

  • Oferta e demanda: Se a demanda pelo produto aumentar, os importadores e supermercados podem não repassar a isenção integralmente para o consumidor.
  • Custos de frete: O transporte do azeite até o Brasil é um fator que pode aumentar o preço final.
  • Problemas climáticos: Condições adversas nos países produtores podem afetar a produção e, consequentemente, os preços.
  • Impostos internos: Além do imposto de importação, outros tributos como PIS, Cofins e ICMS ainda incidem sobre o produto ao longo da cadeia de distribuição.
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