O Partido Comunista Chinês (PCC) é o partido político no poder na República Popular da China. Fundado em 1921, é a força dominante na política chinesa, exercendo controle sobre todos os aspectos da vida pública e privada do país.
Autoridades Chinesas
Atualmente, o governo chinês, liderado pelo PCC, está intensificando sua perseguição religiosa, especialmente contra grupos considerados dissidentes, como a Igreja de Deus Todo-Poderoso (CAG) e igrejas domésticas não autorizadas. Essa perseguição é parte de uma política mais ampla do PCC para controlar a religião e eliminar qualquer forma de crença que não esteja sob seu controle direto.
A CAG, em particular, tem sido alvo de uma campanha rigorosa de três anos para sua erradicação completa, devido à sua persistência “de forma organizada e considerável”, o que é visto como uma ameaça à segurança política do regime comunista. Desde o início da repressão em 2020, mais de 10.000 membros foram presos, e a nova campanha visa uma investigação abrangente dos membros, estrutura e atividades da CAG em todo o país.
Além disso, o governo chinês lançou recentemente a campanha “Retorno a Zero”, com o objetivo de erradicar as igrejas domésticas não autorizadas, permitindo apenas a existência daquelas que fazem parte do movimento Three-Self, controlado pelo Estado. Essa campanha visa dissolver as igrejas não sancionadas e eliminar o cristianismo da esfera pública.
Essas ações refletem a determinação do governo chinês em controlar a prática da religião e suprimir qualquer forma de crença que não esteja alinhada com a ideologia do PCC. No entanto, também levantam preocupações sobre os direitos humanos e a liberdade religiosa na China, com milhões de cristãos enfrentando um ambiente cada vez mais hostil e o risco constante de detenção, prisão e tortura por suas crenças religiosas.