A Santa do dia 04/05, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Santa Antonina. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Santa Antonina digna de ser lembrada e celebrada neste dia especial.
Santa Antonina
Hoje, celebramos a vida e o legado de Santa Antonina, uma mártir cristã que deixou sua marca na história da fé. Seu nome, Antonina, deriva do antigo nome latino Antonius, possivelmente originado do grego Antionos, significando “nascido antes”. Esse nome, comum entre os povos latinos, encontrou muitos adeptos entre os cristãos e era amplamente difundido mesmo antes da era de Cristo.
Antonina é lembrada por seu martírio em Nicea, na Bitínia, atual Turquia, no final do século III. No entanto, sua veneração nos calendários litúrgicos da Igreja Romana apresenta uma peculiaridade: ela é citada três vezes, nos dias 1º de março, 4 de maio e 12 de junho, como se fossem três indivíduos distintos. Essa aparente discrepância foi esclarecida pelo trabalho do cardeal César Baronio no século XVI.
Baronio unificou os calendários litúrgicos da Igreja, consolidando as celebrações dos santos em datas comuns. No entanto, ao lidar com os calendários grego, egípcio e siríaco, que homenageavam Antonina em datas diferentes, ele não percebeu que se tratava da mesma pessoa. As discrepâncias nos relatos dos martírios, que descreviam Antonina sendo decapitada, queimada viva ou afogada, contribuíram para essa confusão.
A verdade sobre Antonina foi posteriormente revelada por um código do século V, confirmando que apenas uma mártir havia sido morta em Nicea com esse nome. Antonina enfrentou o martírio durante o reinado do imperador Diocleciano, conhecido por sua perseguição aos cristãos. Após ser denunciada, Antonina foi presa, torturada e condenada à morte por sua fé inabalável.
Mesmo diante das torturas mais cruéis, Antonina permaneceu firme em sua devoção ao cristianismo. Seu testemunho de coragem e fé culminou em seu martírio no dia 4 de maio de 306, quando foi fechada dentro de um saco e lançada nas águas de um lago pantanoso nos arredores de Nicea.
Assim, a memória de Santa Antonina é preservada como um exemplo de devoção e resistência, inspirando gerações posteriores de fiéis a permanecerem firmes em sua fé, mesmo diante das adversidades mais terríveis.