Dicas de Como paquerar no Trabalho – Cuidados com assédio
O flerte envolvendo aqueles que trabalham juntos é muito comum: isso é bastante natural entre cidadãos que convivem. Contudo, uma perspectiva que está cada vez mais nos tribunais é a do assédio sexual e isso faz os “paqueradores” ficarem em dúvida: o que pode ser um crime de assédio e o que é apenas um flerte?
Para começar, é chamado de assédio sexual a situação em que a investida não é bem recebida, mas o outro continua. Por exemplo: Ana deixou claro seu interesse em Roberto, que é comprometido ou somente demonstrou que não está interessado. Mesmo assim, Ana continua fazendo investidas, a ponto de deixar Roberto desconfortável. Isso é assédio sexual.
Os profissionais da Justiça dizem que o tribunal considera assédio sempre que o denunciante alega estar se sentindo pressionado, por exemplo, ou quando se se sente constrangido com os seus colegas.
Como paquerar
O principal é ter certeza de que o “alvo” da paquera também apresenta interesse e, se não apresentar, é preciso parar na mesma hora. A maior base para o assédio sexual é o indivíduo ter demonstrado que não queria flertar e a outra parte continuar com a postura de paquera, inclusive na frente dos outros.
É recomendado ainda que não se toque no colega de trabalho, a não ser que não haja nenhuma dúvida de que o flerte está sendo bem-recebido. Se quem está interessado tem um cargo superior, é preciso de ainda mais bom senso, já que esse tipo de quadro é facilmente considerado assédio.
O que fazer
Para os que se sentem assediados, é necessário conversar com o RH ou com o superior imediato. Na eventualidade de eles não agirem, essa pessoa pode procurar um advogado trabalhista e, com ele, processar tanto o colega em questão quanto a empresa.
Para os funcionários que recebem a queixa de assédio sexual, é importante falar com outros colaboradores que possam ser testemunhas e com a pessoa que está cometendo o assédio. Se os indícios forem mesmo críveis, indica-se a demissão.