Israel reverteu sua decisão anterior de cancelar uma delegação de alto nível para Washington, marcando um ponto de inflexão no confronto contínuo entre os Estados Unidos e Israel. O cancelamento inicial ocorreu depois que os EUA se recusaram a vetar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza, interpretado como uma tentativa de enviar uma mensagem ao Hamas de que pressões desse tipo não levariam Israel a encerrar o conflito ou a desistir da luta pelos reféns mantidos pelo grupo.
Primeiro ministro de Israel
No entanto, Benjamin Netanyahu o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tomou uma decisão crucial ao reverter seu posicionamento anterior de cancelar a visita planejada de dois funcionários do gabinete de guerra a Washington. Essa reviravolta marca um ponto importante no confronto contínuo entre Israel e os Estados Unidos em relação à planejada invasão militar para remover os últimos quatro batalhões do Hamas do reduto de Gaza em Rafah.
David Friedman, ex-embaixador dos EUA em Israel, expressou preocupação com a recusa dos EUA em vetar a resolução da ONU, argumentando que isso fortaleceu os inimigos de Israel. O Hamas, por sua vez, comemorou a decisão como uma vitória. Netanyahu reiterou que seu país está prestes a eliminar o Hamas como uma força de combate em questão de semanas.
Contudo, a maioria dos líderes internacionais busca evitar que Israel avance com uma invasão de Rafah. Netanyahu argumentou que uma invasão não resultaria em uma catástrofe humanitária, como alegado por alguns, e que os refugiados de Gaza poderiam evitar o confronto retornando ao norte da região.
O senador Lindsey Graham expressou apoio a Israel, defendendo que os Estados Unidos devem respaldar a nação judaica em sua operação em Rafah para eliminar os últimos quatro batalhões do Hamas. Ele destacou a preocupação de Israel com a resolução da ONU, que exige um cessar-fogo em Gaza sem vinculá-lo à libertação dos reféns.
A retomada da visita da delegação de Israel a Washington após a reviravolta de Netanyahu indica uma disposição renovada para o diálogo e a cooperação com os Estados Unidos, mesmo diante das divergências em relação à questão de Gaza e ao conflito com o Hamas. Este desenvolvimento pode sinalizar um passo em direção à busca de soluções diplomáticas para os desafios enfrentados pela região.