Na Nicarágua, os cristãos enfrentam um cenário sombrio sob o regime ditatorial de Daniel Ortega. Desde 2018, o governo tem intensificado a repressão contra líderes religiosos e fiéis, resultando em uma série de restrições à liberdade religiosa e violações dos direitos humanos. O país tem sido palco de um aumento significativo da perseguição aos cristãos, com relatos de intimidação, assédio e até mesmo prisões por parte das autoridades.
Em meio a essa ditadura, o regime de Ortega impôs proibições severas às manifestações religiosas, especialmente durante a Semana Santa. Pelo segundo ano consecutivo, as celebrações públicas da Igreja Católica foram proibidas, com o governo limitando as procissões tradicionais apenas ao interior das igrejas. Além disso, anunciou a realização de “procissões populares” promovendo a ideologia comunista, substituindo as práticas religiosas tradicionais.
Essas medidas repressivas não se restringiram apenas à Igreja Católica, mas também afetaram as organizações protestantes, com o fechamento de centenas delas desde 2021. Líderes religiosos que ousaram criticar o regime foram alvo de prisões e exílios, criando um clima de medo e silenciamento entre a comunidade religiosa.
A repressão do governo nicaraguense não só viola os direitos fundamentais dos cidadãos, mas também representa uma ameaça à liberdade religiosa e à diversidade de expressão no país. A comunidade internacional tem expressado preocupação com a situação na Nicarágua, condenando as práticas autoritárias de Ortega e instando o governo a respeitar os direitos humanos e a liberdade religiosa de seus cidadãos.
O governo nicaraguense, liderado por Daniel Ortega, tomou medidas restritivas pelo segundo ano consecutivo, proibindo as procissões públicas da Semana Santa da Igreja Católica. Essa ação repressiva faz parte de um padrão mais amplo de limitações à liberdade religiosa no país, afetando também organizações protestantes.
Segundo ano sem comemorar tradições
Tradicionalmente, durante a Semana Santa, a Igreja Católica realiza procissões religiosas coloridas nas ruas de vilas e cidades em toda a Nicarágua. No entanto, o governo implementou restrições, forçando as celebrações a ocorrerem apenas dentro das igrejas. Além disso, anunciou a substituição das procissões religiosas por “procissões populares” que propagam a ideologia comunista.
Em suma, as proibições do governo nicaraguense em relação às manifestações religiosas durante a Semana Santa são apenas um exemplo do regime ditatorial de Ortega, que continua a restringir as liberdades individuais e a perseguir qualquer forma de dissidência. Essa situação coloca em evidência a necessidade urgente de uma resposta internacional para proteger os direitos humanos e a liberdade religiosa na Nicarágua.