O Santos do dia 29/03, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Jonas e Barachiso. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Jonas e Barachiso dignos de serem lembrados e celebrados neste dia especial.
São Jonas e São Barachiso
O martírio dos irmãos cristãos, Jonas e Barachiso, naturais da cidade de Beth-Asa, ocorrido no ano de 327, é um dos episódios mais marcantes da história do cristianismo primitivo. A narrativa dos terríveis tormentos que enfrentaram foi registrada por um pagão, o comandante da cavalaria do imperador, tornando-se um testemunho angustiante da fé inabalável desses mártires.
Pouco se sabe sobre a vida pregressa de Jonas e Barachiso, mas sua história começa a se desenrolar quando decidiram visitar cristãos encarcerados na cidade de Hubahan, na Pérsia. Nesse período, a Igreja na Pérsia enfrentava uma das mais cruéis perseguições, comandada pelo imperador Sapor. Diante dos perigos iminentes, os dois irmãos optaram por consolar os cristãos encarcerados, que em breve seriam martirizados. O ambiente prisional era hostil, com nove condenados à morte.
A coragem dos irmãos levou-os à prisão e diante do juiz, onde começaram os relatos de crueldade. Ao recusarem adorar falsos deuses, foram submetidos a terríveis torturas. Jonas foi brutalmente açoitado e lançado em águas geladas, enquanto Barachiso suportou ser queimado com ferros em brasa e teve chumbo derretido derramado em seus olhos e narinas.
Diante das tentativas de desvirtuá-los, os irmãos permaneceram firmes em sua fé. Barachiso, mesmo após sofrer torturas desumanas, defendeu eloquentemente o cristianismo perante o juiz, o que levou a adiar seu julgamento para evitar que suas palavras convertessem os presentes. Enquanto isso, Jonas também resistia às provações, sendo mutilado e finalmente lançado em uma cisterna após ter seu corpo desmembrado.
O relato desses eventos, embora angustiante, é um testemunho poderoso da força da fé diante da adversidade. Jonas e Barachiso representam a coragem e a devoção dos mártires cristãos, cujo sacrifício é lembrado para inspirar gerações futuras na busca pela verdade e pela justiça, mesmo diante das mais terríveis perseguições.
Esse registro histórico não apenas preserva a memória desses mártires, mas também serve como um lembrete da resiliência e da perseverança dos cristãos ao longo dos séculos, alimentados pela esperança na redenção prometida por Jesus Cristo, o Salvador da Humanidade.