O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social do Brasil anunciou mudanças significativas no Bolsa Família em 2025. Definidas pela Portaria MDS nº 1.084/2025, as novas diretrizes foram publicadas no Diário Oficial da União no dia 15 de maio. As alterações visam tornar o programa mais eficiente, permitindo ajustes regionais nas habilitações, de acordo com a realidade local. O objetivo é assegurar que os recursos alcancem as famílias mais vulneráveis.
Ajustes regionais e impacto na elegibilidade
Uma inovação é a capacidade dos municípios ajustarem a inclusão de famílias com base nas taxas locais de pobreza. A Portaria estabelece que as taxas de cobertura, que comparam o número de famílias elegíveis ao número de beneficiárias, passarão a ser um critério importante. Isso possibilita uma alocação mais precisa dos recursos, focada em dados cadastrais e estatísticos locais.
Expansão e fiscalização do programa
Além disso, o governo também aumentou o teto de renda familiar para inclusão no programa, que passou de R$ 218 para R$ 300 por pessoa. Este aumento é parte de uma estratégia para proteger aqueles com rendas variáveis. Importantes também são a digitalização do Cadastro Único e a integração com sistemas como o da Receita Federal, que visam melhorar a detecção de fraudes e garantir uma distribuição mais justa dos recursos.
Desafios enfrentados por gestores municipais
As novas diretrizes exigem que gestores municipais tenham um controle mais rigoroso sobre os dados populacionais. É crucial que o acompanhamento estatístico e o cruzamento de informações sejam precisos, para alinhar a seleção de beneficiários com o perfil socioeconômico real. Contadores públicos também devem se adequar a essas novas exigências para manter eficiência na gestão dos recursos.
As mudanças estruturais do Bolsa Família em 2025 permitem que municípios ajustem as habilitações ao programa com base nas condições locais, otimizando a distribuição de recursos. Espera-se retirar milhões de brasileiros da pobreza extrema até o final do ano, com as ações alinhadas à justiça social e equidade no país. Até o momento, o governo segue monitorando de perto a implementação destas novas regras, visando um impacto positivo e sustentável.