O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem implementado mudanças significativas na concessão de benefícios, com foco especial no auxílio-doença. Esta iniciativa visa garantir que apenas aqueles que realmente necessitam recebam o suporte, enquanto promove uma gestão financeira mais eficiente dos recursos públicos.
Em 2024, o INSS revisou a situação de muitos segurados, resultando em cortes substanciais nos auxílios-doença concedidos. Essa revisão faz parte de um esforço mais amplo para assegurar a sustentabilidade financeira da Previdência Social, promovendo economias significativas aos cofres públicos.
Como o pente-fino do INSS afeta os benefícios
A revisão dos benefícios pelo INSS tem como objetivo enfrentar a falta de perícias atualizadas em auxílios-doença. Muitos beneficiários não passaram por reavaliação médica há anos, e a atualização desses dados é crucial para garantir que apenas aqueles que realmente precisam continuem a receber o auxílio.
Em 2024, a revisão resultou na suspensão de 52% dos auxílios-doença revisados, gerando uma economia de R$ 2,4 bilhões.
Benefícios sob revisão
O pente-fino do INSS não se limita ao auxílio-doença. A previsão é que essa análise se expanda para outros benefícios, como reabilitação profissional, auxílio-acidente e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Esses auxílios são essenciais para trabalhadores feridos e pessoas em situação de vulnerabilidade, mas a revisão visa garantir que apenas os que realmente necessitam continuem a recebê-los.
Com a expansão da revisão para outros benefícios, o INSS espera alcançar economias adicionais significativas, estimadas em até R$ 15 bilhões. Isso faz parte de um esforço contínuo para otimizar a capacidade de ação da Previdência Social e assegurar um fluxo financeiro mais saudável e sustentável.