O Brasil celebra, em 2024, a conquista de 11 novos mercados internacionais, ampliando sua marca histórica para 89 desde o ano anterior. Esse avanço representa não apenas um feito significativo para o agronegócio brasileiro, mas também uma expansão expressiva no comércio internacional, fortalecendo a presença do país no cenário global.
Neste ano, destacam-se as recentes autorizações das autoridades sanitárias indianas e singapurianas para a exportação de produtos brasileiros. Na Índia, o mercado se abre para o açaí em pó, enquanto em Singapura, é a vez das carnes e produtos cárneos de ovinos ganharem espaço. Essa diversificação reflete a capacidade do Brasil em atender às demandas específicas de diferentes mercados, explorando novas oportunidades de exportação.
A autorização para exportar açaí em pó para a Índia é um passo adiante, somando-se à entrada bem-sucedida do suco de açaí brasileiro no mercado indiano no ano anterior. O comércio de açaí em purê, em 2023, alcançou US$ 314.744, representando um aumento significativo de 41% em relação a 2022. Os Estados Unidos lideram como os principais importadores desse produto, evidenciando a relevância internacional do agronegócio brasileiro.
No que diz respeito às carnes de ovinos, Singapura representa um mercado promissor, movimentando quase US$ 969.720 em exportações do Brasil para o mundo em 2023. Esse novo espaço comercial é respaldado por um acordo de pré-listagem entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência de Alimentos de Singapura (SFA), demonstrando a confiança na qualidade do sistema sanitário brasileiro.
Em 2023, as exportações agrícolas do Brasil para a Índia totalizaram US$ 2.909.893.508, enquanto Singapura adquiriu US$ 675.085.524. A inclusão desses novos mercados marca a 11ª expansão do agronegócio brasileiro no comércio internacional neste ano.
Desde o início de 2024, outros mercados foram abertos em sete países, abrangendo uma variedade de produtos, como embriões e sêmen bovinos para Botsuana; gelatina e colágeno para os Estados Unidos; alevinos de tilápia e produtos de reciclagem animal para as Filipinas; bovinos vivos, embriões de bovinos (in vitro e in vivo) e sêmen bovino para o Paquistão; e animais de reprodução para o México. Essas conquistas são um reflexo do trabalho conjunto entre o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), consolidando o papel do Brasil como um protagonista no comércio agrícola internacional.