Plutão, apesar de sua reclassificação como um planeta anão em 2006, continua a intrigar e surpreender os cientistas com suas peculiaridades. Aqui estão sete fatos esquisitos sobre esse pequeno corpo celeste no extremo do nosso sistema solar.
- Órbita Inclinada: A órbita de Plutão é bastante inclinada em relação ao plano orbital dos planetas do sistema solar. Isso significa que ele não segue exatamente a mesma trajetória que os outros planetas, conferindo-lhe uma órbita única e distinta.
- Órbita Excêntrica: Além de sua inclinação única, a órbita de Plutão também é extraordinariamente excêntrica. Durante parte de sua órbita, Plutão está mais próximo do Sol do que Netuno, o que o coloca em uma posição peculiar no sistema solar.
- Atmosfera Azul: Plutão possui uma atmosfera tênue composta principalmente de nitrogênio, metano e monóxido de carbono. Essa atmosfera, embora rarefeita, surpreendeu os cientistas ao revelar uma coloração azulada em imagens capturadas pela sonda New Horizons em 2015.
- Mudanças de Temperatura: Apesar de estar localizado em uma região distante do Sol, Plutão experimenta variações significativas de temperatura ao longo de sua órbita elíptica. Durante seu ponto mais próximo do Sol, a temperatura pode subir o suficiente para liberar uma fina camada de atmosfera gasosa.
- Possíveis Geiseres: Observações feitas pela New Horizons sugerem a presença de possíveis geiseres na superfície de Plutão. Se confirmado, isso seria surpreendente, pois a atividade geotermal em um planeta tão pequeno e distante era considerada improvável.
- Grandes Montanhas de Gelo: As imagens da New Horizons também revelaram vastas cordilheiras de montanhas na superfície de Plutão, compostas principalmente de água congelada. A presença dessas montanhas em um planeta anão desafia as expectativas e levanta questões sobre sua formação.
- Charon, a Lua Enorme: Plutão tem uma lua significativamente grande chamada Charon. A relação de tamanho entre Plutão e Charon é única no sistema solar, pois Charon é aproximadamente metade do tamanho de Plutão, tornando-os praticamente um sistema binário, onde ambos orbitam em torno de um ponto no espaço entre eles.