Veja a lista com os estados brasileiros que menos cobram impostos

O custo de vida no Brasil é significativamente influenciado pela carga tributária, especialmente pelos impostos estaduais e federais. Entre os 26 estados e o Distrito Federal, alguns se destacam por cobrarem menos impostos sobre bens e serviços, como Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

Os estados têm autonomia para definir suas alíquotas de impostos, o que leva a diferentes níveis de tributação em todo o país. Essa liberdade contribui para a disparidade nos preços de bens e serviços de uma região para outra.

No entanto, com a iminente reforma tributária, prevista para começar em 2026, espera-se que essas diferenças sejam reduzidas, promovendo uma maior uniformidade na cobrança de impostos.

Conforme levantamento do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), os estados que cobram a menor alíquota de ICMS, de 17%, são:

  • Santa Catarina
  • Espírito Santo
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Rio Grande do Sul

Principais impostos cobrados no Brasil

No Brasil, a carga tributária federal inclui impostos como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Já no âmbito estadual, destacam-se o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD).

Esses impostos incidem sobre uma ampla gama de produtos e serviços, desde alimentos e combustíveis até a aquisição de imóveis.

Nos estados com menor carga de ICMS, a população paga menos por bens e serviços, o que se reflete em um custo de vida mais baixo. Por outro lado, em estados com alíquotas mais elevadas, os preços tendem a ser mais altos, impactando o orçamento das famílias.

Como a reforma tributária pode mudar o cenário atual

A reforma tributária no Brasil promete unificar e simplificar o sistema de impostos, com implementação gradual a partir de 2026. A proposta inclui a criação de dois novos impostos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O CBS substituirá os impostos federais, enquanto o IBS substituirá os impostos estaduais e municipais.

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