Explosões solares são fenômenos intensos de liberação de energia do Sol, geralmente associados a áreas ativas chamadas de manchas solares. Essas explosões envolvem a emissão de radiação eletromagnética, incluindo raios-X e raios gama, além de ejeções de massa coronal, que são jatos de plasma carregado lançados no espaço.
Sol estragou câmera potente da NASA
Recentemente, durante o pico do ciclo solar atual, uma poderosa explosão solar foi observada em 20 de maio, proveniente da mancha solar AR3664. Classificada como X12, essa explosão foi a mais intensa desde 2005. O evento teve impactos significativos em missões espaciais ao redor do Sistema Solar, incluindo as operações da NASA em Marte.
A espaçonave Solar Orbiter da ESA detectou inicialmente a explosão, seguida por uma ejeção de massa coronal que enviou partículas carregadas em direção aos planetas internos, incluindo Marte. Na superfície marciana, o rover Curiosity mediu uma dose de radiação de 8.100 micrograys com seu Detector de Avaliação de Radiação, indicando os desafios enfrentados por equipamentos e potenciais riscos para futuras missões tripuladas.
Além do Curiosity, a sonda Mars Odyssey da NASA também foi impactada pela inundação de partículas solares, perdendo temporariamente sua câmera estelar. Enquanto isso, a missão MAVEN teve uma visão privilegiada das auroras marcianas desencadeadas pelas partículas solares, fornecendo dados valiosos para entender as interações solares com a atmosfera de Marte.
A colaboração entre agências espaciais como ESA e NASA é essencial para monitorar e estudar esses eventos solares, essenciais para o avanço do conhecimento sobre o clima espacial e para o desenvolvimento de estratégias de proteção para futuras explorações espaciais.