Em recente anúncio feito pela Santa Sé, o Papa Francisco irá avaliar as “grandes questões” que foram levantadas durante a primeira sessão do Sínodo da Sinodalidade, que ocorreu em outubro deste ano. As questões em análise incluem aspectos profundamente relevantes à Igreja Católica, tais como a possível ordenação de mulheres ao diaconato e a revisão do documento Ratio Fundamentalis, que é a base para a formação de sacerdotes e diáconos.
O documento onde essas informações foram divulgadas detalha também o processo de análise dessas questões. O Papa Francisco fará a revisão de uma lista contendo os tópicos considerados de maior relevância, e indicará, em janeiro de 2023, quais necessitam de um estudo mais aprofundado.
O que será o próximo passo?
O próximo passo, com previsão para ser dado em outubro de 2024, será uma nova sessão do Sínodo da Sinodalidade. É neste momento que as questões analisadas serão discutidas. Ao fim deste processo, será elaborado um relatório final, que será apresentado ao Papa Francisco para que ele analise e publique qualquer ensinamento relacionado. A comunidade católica aguarda com ansiedade as diretrizes que serão postas em prática a partir desse momento.
Como a comunidade local será envolvida nesse processo?
O documento também enfatiza a importância do envolvimento das comunidades locais nesse processo. Cada Igreja local é convidada a se concentrar nos aspectos em que acredita que pode contribuir, baseando-se em suas particularidades e experiências e compartilhando boas práticas que representem focos de sinodalidade concreta.
Um questionamento central a ser abordado pelas dioceses é: “Como podemos ser Igreja sinodal em missão?”. Este processo será um momento para as dioceses refletirem sobre as “questões de grande importância” que devem ser orientadas pelo objetivo central da questão do Sínodo.
As iniciativas e contribuições provenientes desse processo serão compiladas e formarão a base do documento de trabalho que será analisado na segunda sessão do Sínodo da Sinodalidade, em outubro de 2024.
Essas informações foram divulgadas em um documento de quatro páginas, intitulado “Até outubro de 2024”, emitido pela Secretaria Geral do Sínodo. Este documento marca mais uma etapa na caminhada da Igreja Católica rumo ao aprofundamento e realinhamento de suas práticas e princípios.