Em 2025, um impressionante diamante de 646,78 quilates foi encontrado em Coromandel, Minas Gerais, destacando-se como o segundo maior já registrado no Brasil. Avaliado em R$ 16 milhões, este achado coloca a cidade novamente no mapa das grandes descobertas de pedras preciosas, já que também foi lá que o famoso diamante ‘Getúlio Vargas’, de 727 quilates, foi descoberto em 1938.
Com um peso estimado de 129,36 gramas, o diamante foi encontrado em uma área autorizada para mineração em pequena escala.
A pedra preciosa foi localizada nas margens do Rio Douradinho, em Coromandel, uma cidade com aproximadamente 29 mil habitantes. Com uma coloração marrom, o diamante possui um valor comercial elevado. De acordo com a legislação vigente, uma porcentagem da receita obtida com a venda do diamante será destinada ao município.
O proprietário do terreno onde o diamante foi encontrado seguiu todos os procedimentos legais para registrar a descoberta, permitindo que a pedra seja comercializada tanto no mercado interno quanto no exterior.

O que define o valor de um diamante?
O valor de um diamante é determinado por vários fatores. O peso em quilates é um dos principais critérios, mas a transparência e a pureza também são essenciais para avaliar a qualidade da gema. Além disso, a cor do diamante pode influenciar significativamente seu valor, com algumas tonalidades sendo mais raras e desejadas do que outras.
No Brasil, embora não exista uma tabela oficial para precificação, a raridade e as características únicas de cada diamante são levadas em consideração.
A unidade de medida quilate, usada para pesar pedras preciosas, tem uma origem curiosa. Ela deriva das sementes da alfarrobeira, uma árvore comum na região do Mediterrâneo. Na antiguidade, essas sementes eram usadas como padrão de peso devido à sua uniformidade, pesando cerca de 0,2 gramas cada, o que definiu o valor do quilate.