O Santo do dia 03/02, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Santo Oscar (Anscário). Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Santo Oscar (Anscário) digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.
Santo Oscar (Anscário)
Desde pequeno, conviveu com os monges beneditinos de sua cidade, onde teve a oportunidade de estudar no colégio do mosteiro. Mais tarde retornou ao mosteiro para se tornar um monge e professor interno. Aos 23 anos, Oscar foi enviado para exercer essa função na Saxônia, região que o conheceu como Anscário.
A trajetória de Oscar como missionário
Oscar começou a se destacar quando o rei da Dinamarca, em 826, o convidou para instalar uma missão evangelizadora, com o objetivo de converter seus súditos, na sua maioria pagãos. Apesar do sucesso inicial, o rei foi deposto e exilado um ano depois. Oscar decidiu segui-lo e abandonou a Dinamarca.
Em 829, Oscar e o monge Vitimaro foram enviados como missionários para a Suécia. Lá conseguiram converter e batizar o rei, que os autorizou a pregar livremente o Evangelho aos raros cristãos do lugar. Depois de um ano e meio de trabalho, as bases pareciam sólidas, levando o papa Gregório IV a designá-lo como seu delegado na Alemanha. Oscar, então, se torna o arcebispo de Hamburgo.
Quais foram as dificuldades enfrentadas por Oscar?
Com a morte de Ludovico, o Pio, em 840, a aliança do império franco-alemão enfraqueceu e as invasões dos bárbaros normandos começaram a devastar toda a Europa setentrional. Essa reviravolta política desintegrou a estrutura que Oscar havia organizado, começando pela Dinamarca, depois Suécia, e finalmente Hamburgo, em 845. Oscário apenas conseguiu salvar as relíquias de sua igreja.
Apesar das reviravoltas e adversidades, Oscar não renunciou. Ele decidiu recomeçar a obra missionária na Suécia, uma vez que não havia mais ninguém para enviar. Sua figura se tornou presente nas novas bases iniciadas, inclusive na Dinamarca, agora com relações estáveis com a Alemanha.
A persistência de Oscar e seu legado
Oscar esteve ciente de que seu trabalho missionário estaria sujeito aos interesses políticos e religiosos dos reis do Norte, contudo, ele nunca desistiu. Nos últimos anos de sua vida, viu as bases para um cristianismo profundo no Norte surgirem, embora semeadas em meio a períodos turbulentos.
Ele morreu no dia 3 de fevereiro de 865 no mosteiro de Brema, na Alemanha. Em virtude do seu grandioso trabalho, a Igreja o proclamou “apóstolo dos povos escandinavos” e o venera nesse dia como Santo. Uma história de persistência, fé inabalável e importante registro na evangelização cristã no Norte da Europa.