Saiba quem receberá o ‘Vale Carne’ de R$ 35 do governo
O governo federal estuda a criação de um novo benefício para auxiliar a população em situação de vulnerabilidade, chamado “Vale Carne”. Esse voucher tem como objetivo facilitar a compra mensal de até 2 kg de carne bovina por família. Idealizado por pecuaristas do Mato Grosso do Sul, a proposta foi encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. Estima-se que este benefício possa atingir até 19,5 milhões de brasileiros.
Se aprovado, o Vale Carne fornecerá um voucher no valor de R$ 35 por mês, destinado exclusivamente para a aquisição de carne bovina. A princípio, o benefício seria destinado aos inscritos no Cadúnico, cadastro do governo federal que identifica famílias em situação de vulnerabilidade social, incluindo os beneficiários do Bolsa Família.
Mesmo antes de ser oficialmente apresentado, o Vale Carne já vem gerando controvérsias. Para Marcelo Neri, ex-presidente do IPEA, a medida parece favorecer mais os produtores de carne bovina do que a população em geral. Na sua opinião, o vale de alimentação seria uma escolha mais acertada, pois permitiria a seleção de diversos alimentos, ao invés de limitar a escolha à carne bovina.
Retomada do Bolsa Família
Independentemente do Vale Carne, as liberações do Bolsa Família retomam a partir do próximo dia 15 de março. O beneficiário deve se atentar ao final do seu Número de Identificação Social (NIS) para saber a data em que o saldo será disponibilizado.
As datas do Bolsa Família para março de 2024 são:
- Usuários com NIS final 1: 15 de março;
- Usuários com NIS final 2: 18 de março;
- Usuários com NIS final 3: 19 de março;
- Usuários com NIS final 4: 20 de março;
- Usuários com NIS final 5: 21 de março;
- Usuários com NIS final 6: 22 de março;
- Usuários com NIS final 7: 25 de março;
- Usuários com NIS final 8: 26 de março;
- Usuários com NIS final 9: 27 de março;
- Usuários com NIS final 0: 28 de março.
Até o momento, o Vale Carne permanece em avaliação. A proposta teria como foco contribuir no combate à crescente vulnerabilidade social no Brasil decorrente do aumento dos preços da carne bovina. No entanto, sua implementação depende de uma série de ajustes e aprovações governamentais.