Saiba como renegociar dívidas pelo aplicativo do seu banco
Por meio de uma iniciativa inovadora, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem ajudando milhares de cidadãos a renegociarem suas dívidas. Estamos falando do Desenrola Brasil, o programa que tem como principal objetivo simplificar a vida dos endividados do país.
A ideia é permitir que o cidadão com dificuldade financeira possa utilizar os aplicativos de bancos para renegociar suas pendências. De modo geral, a medida busca reduzir o endividamento da população e oferecer um caminho para organizar as finanças.
A ação está sendo coordenada pelo Ministério da Fazenda, que busca fomentar a adesão ao programa. A expectativa das autoridades competentes é que o Desenrola Brasil esteja disponível para a população a partir do final de fevereiro. No entanto, a efetivação da iniciativa depende da colaboração dos bancos, responsáveis por ajustar a interface de programação de aplicativos.
Além das instituições financeiras, companhias como o Serasa também estão adotando o Desenrola Brasil, no intuito de simplificar o acesso dos consumidores aos acordos de renegociação. Com tudo isso em mente, a seguir, veja quem pode se beneficiar do programa.
Critérios para usufruir do Desenrola Brasil
Apesar do programa ter sido criado para atender a todas as pessoas endividadas, o Desenrola Brasil optou por dividir os cidadãos elegíveis em duas faixas, no intuito de facilitar o processo de renegociação. Confira-as abaixo:
- Faixa 1: cidadãos com ganho de até R$ 5 mil ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). As dívidas negativadas de 2019 a 2022, com valor atualizado inferior a R$ 20 mil, podem ser negociadas.
- Faixa 2: cidadãos com renda de até R$ 20 mil, com dívidas registradas em cadastros de inadimplentes até o final de dezembro de 2022. A negociação pode ser feita diretamente com o banco, sem passar pela plataforma do Desenrola Brasil.
Ajustes operacionais
Devido a baixa adesão, o Desenrola Brasil passará por algumas mudanças para ampliar sua presença. Uma das alterações mais importantes estudadas pelo governo é a possibilidade de parcelamento das dívidas, tendo em vista que, até o momento, as dívidas só poderiam ser liquidadas à vista.
Mesmo tendo renegociado cerca de R$ 33 bilhões em dívidas, ajudando em torno de 11 milhões de brasileiros, a iniciativa ficou aquém das expectativas iniciais. O secretário de reformas econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, destacou que a efetivação da opção de parcelamento ainda depende de medidas de segurança por parte dos bancos, com previsão de implementação até o fim de janeiro deste ano.
Outra modificação estratégica, como mencionado anteriormente, é a integração dos sites dos birôs de crédito à plataforma do Desenrola Brasil, que deve acontecer em fevereiro. Além disso, está em discussão a possibilidade de os clientes realizarem a renegociação diretamente nas plataformas dos bancos com quais já possuem relacionamento