Quem tirou carteira a partir de 1994 deve saber desta nova regra na CNH
As leis de trânsito estão em constante atualização, e os motoristas precisam estar atentos às mudanças na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para evitar problemas.
Uma das últimas alterações impactou diretamente os condutores com mais de 50 anos, que agora possuem novas regras para a renovação do documento.
Motoristas com idade entre 50 e 70 anos agora precisam renovar sua habilitação com mais frequência, devido à diminuição do prazo. Essa medida tem o objetivo de garantir que os condutores nessa faixa etária estejam aptos a dirigir, realizando avaliações médicas mais regulares.
Validade CNH
- Até 50 anos: validade de 10 anos;
- Entre 50 e 70 anos: validade de 5 anos;
- Acima de 70 anos: validade de 3 anos.
A principal justificativa para as mudanças está na necessidade de acompanhar as constantes evoluções do trânsito e garantir a segurança de todos os usuários das vias.
Com o avançar da idade, é natural que a capacidade de reação e a visão dos motoristas sofram algumas alterações, exigindo uma avaliação médica mais frequente.
Dessa forma, motoristas de todas as idades precisam ficar atentos aos novos prazos de renovação do documento. Condutores que emitiram sua CNH em 1994. aos 18 anos, por exemplo, e agora em 2024 fizeram ou irão fazer 48 anos, ainda se enquadram na renovação a cada 10 anos, mas, a partir de 2026, aos 50 anos, o prazo de validade diminui, indo para 5 anos.
Como renovar a CNH?
Para renovar a CNH, o motorista deve seguir os seguintes passos:
- Agendar a renovação: entrar em contato com o Detran estadual para agendar a renovação do documento;
- Realizar os exames: é necessário fazer os exames médico e psicotécnico para comprovar a aptidão para dirigir;
- Pagar a taxa: o valor da taxa de renovação pode variar de acordo com o estado e a categoria da habilitação;
- Retirar a nova CNH: após a aprovação nos exames, retirar a CNH renovada no Detran ou em um posto de atendimento credenciado.
Benefícios das novas regras
A renovação mais frequente permite que potenciais problemas de saúde sejam identificados e tratados mais rapidamente. Além disso, garante que os motoristas estejam sempre em condições ideais para conduzir, aumentando a segurança nas vias públicas.
Isso reflete um avanço nas políticas de trânsito, que visam não apenas a preservação da segurança pessoal dos motoristas, mas também a proteção dos pedestres e de outros usuários das ruas e rodovias.