Em um evento recente, o Pontífice convocou para uma abordagem “multilateral” aos desafios globais tanto de guerra quanto de clima. Ele se encontrava em audiência com novos embaixadores de seis nações no Vaticano. Esta conversa com representantes diplomáticos do Kuwait, Nova Zelândia, Malawi, Guiné, Suécia e Chade aconteceu em uma época marcada pelo aumento dos conflitos armados. O Papa Francisco expressou que é um momento que ele tem chamado de “uma terceira guerra mundial aos pedaços”.
O líder da Igreja Católica alertou sobre o alcance global dos conflitos atuais. Ele salientou que a comunidade internacional está enfrentando um desafio de procurar soluções globais para as graves injustiças que muitas vezes são a causa desses conflitos, utilizando os meios pacíficos da diplomacia.
Papa Francisco enfatiza a necessidade de uma diplomacia multilateral
Na sua intervenção, o Papa citou sua exortação ‘Laudate Deum’, publicada em outubro, para ressaltar a necessidade de modificar a diplomacia multilateral, a fim de apresentar respostas práticas aos problemas emergentes. O pontífice ponderou que é premente considerar métodos globais que sejam capazes de lidar com as mudanças ambientais, sanitárias, culturais e sociais em progresso.
Além disso, Sua Santidade elogiou o papel da diplomacia, não apenas para “prevenir e resolver conflitos”, mas também para “consolidar a coexistência pacífica e o desenvolvimento humano das nações”. Ele destacou que essa ação se mostra por meio da promoção da dignidade humana, “defendendo os direitos inalienáveis de cada homem, mulher e criança, além de incentivar modelos de desenvolvimento econômico e humano integral.”
O futuro de todos está em nossas mãos?
O Papa Francisco fez referência à COP28, que ocorre no Dubai, expressando esperança de que o evento possa representar “um passo histórico para responder com sabedoria e discernimento às claras e presentes ameaças ao bem comum global”. Ele enfatizou que “o futuro de todos depende do presente que escolhemos”. O Papa convocou então os líderes das nações para se unirem e adotarem medidas concretas a fim de entregar às futuras gerações um mundo similar ao “jardim fértil” que Deus confiou à nossa guarda e administração.