Palácio da Alvorada ganhará novidade que vai economizar R$ 1 milhão nos gastos do Governo

O Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, está prestes a receber uma usina de energia solar ainda este ano. Com uma capacidade projetada de 1.095 kWp (quilowatt-pico), a instalação será suficiente para atender integralmente o consumo energético do prédio. Esta iniciativa visa não apenas a sustentabilidade, mas também uma economia significativa de R$ 1 milhão por ano para o governo.

O investimento para a construção da usina solar é estimado em R$ 3,5 milhões, conforme comunicado da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os recursos para o projeto são provenientes do Programa de Eficiência Energética (PEE), que tem como objetivo promover o uso eficiente da energia elétrica em diversos setores.

O que é o Programa de Eficiência Energética?

O Programa de Eficiência Energética (PEE) é uma iniciativa da Aneel que visa reduzir o desperdício de energia elétrica e otimizar o consumo em diferentes setores. O programa exige que as concessionárias de energia invistam em ações que promovam a eficiência energética, como a substituição de equipamentos por modelos mais eficientes e a melhoria dos hábitos de consumo.

Além de beneficiar diretamente os consumidores com a redução das despesas com energia elétrica, o PEE também contribui para o setor elétrico ao otimizar e postergar investimentos em infraestrutura na rede. As diretrizes para a implementação do programa são estabelecidas por regulamentação específica da Aneel.

Como funciona a seleção de projetos no PEE

O PEE é aberto à participação de diversas entidades, incluindo empresas de conservação de energia (Escos) e consumidores finais. A seleção dos projetos é feita por meio de um processo estruturado de chamada pública. Este processo garante que os projetos selecionados atendam aos critérios de eficiência e impacto estabelecidos pelo programa.

No caso do projeto do Palácio da Alvorada, a responsabilidade é da Neoenergia Brasília, em parceria com o governo federal. Esta colaboração exemplifica como o setor público e privado podem trabalhar juntos para promover a sustentabilidade e a eficiência energética.

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