No ano de 2023, 44,6 milhões de mortes foram causadas por aborto, transformando-o na principal causa de falecimentos globalmente pelo quinto ano consecutivo, conforme informações do banco de dados em tempo real de saúde e população mundial, Worldometer.
Números ultrapassam outras causas principais de mortes
O surpreendente número de mortes por aborto excede o total de vítimas de outras causas expressivas de falecimentos. As doenças transmissíveis, segunda maior causa, resultaram em mais de 12,9 milhões de mortes. O câncer vem em seguida, causando mais de 8,2 milhões de fatalidades. O tabagismo, por sua vez, contabilizou mais de 4,9 milhões de mortes no mesmo ano. Outras relevantes causas de mortalidade foram o consumo de álcool, responsável por 2,4 milhões de mortes, e o HIV/AIDS, que vitimou mais de 1,6 milhão de pessoas. Acidentes de aviação e suicídio também foram listados pelo Worldometer, totalizando mais de 1,3 milhões e 1 milhão de mortes, respectivamente.
Leis pró-vida impactam os números
Ao longo dos últimos quatro anos, o aborto se manteve como principal causa de mortes no mundo, demonstrando um discreto aumento anual de casos. Nos anos de 2021 e 2020, aproximadamente 44 milhões de bebês foram abortados e outros 42,4 milhões em 2019. Em 2023, o número de abortos se manteve similar ao do ano anterior, mesmo com a anulação do direito ao aborto pela Suprema Corte dos Estados Unidos. Desde essa decisão, 14 estados americanos implementaram leis que proibem total ou parcialmente a interrupção da gestação. As estatísticas do grupo pró-vida Susan B. Anthony Pro-Life America indicam que, com essa medida, aproximadamente 166.239 abortos serão evitados anualmente. A análise destes dados é essencial para a tomada de decisões em políticas públicas que visam melhorar a saúde e a qualidade de vida da população globalmente.