Novo método de pagamento envolvendo o PIX é divulgado pelo BC; se você usa, leia
O Banco Central (BC) anunciou recentemente uma mudança na forma como os boletos poderão ser pagos no país.
A partir de 2025, será possível quitar boletos utilizando o Pix por meio de um QR Code específico inserido no próprio documento. Essa medida, segundo a instituição, busca unir a segurança que os boletos oferecem à agilidade e conveniência do Pix.
Atualmente, o pagamento de boletos só pode ser realizado através da leitura do código de barras. Com a inclusão da opção de pagamento pelo Pix, espera-se modernizar e simplificar essa experiência bastante difundida pelos brasileiros.
Como funcionará o pagamento de boletos via Pix?
A novidade se baseia na criação de um QR Code específico para cada boleto. Com o uso de aplicativos bancários que suportem escaneamento, o consumidor poderá realizar o pagamento de forma rápida, segura e prática, eliminando a necessidade de usar o código de barras.
Além da conveniência, essa tecnologia também melhora a segurança dos pagamentos. Como cada QR Code é único e vinculado diretamente ao valor e dados do boleto, as chances de fraudes são reduzidas, proporcionando uma camada adicional de proteção nas transações financeiras.
O que é o boleto dinâmico?
Junto à nova funcionalidade, o BC também traz o conceito de boleto dinâmico. Essa modalidade servirá para aprimorar a segurança nos pagamentos de dívidas de cobrança, especialmente em títulos como duplicatas escritural.
O boleto dinâmico permite ajustes mais precisos nas condições de pagamento, refletindo alterações em taxas, juros ou prazos em tempo real.
A implementação dos boletos dinâmicos promete otimizar o controle financeiro para empresas, prevenindo inconsistências e facilitando a gestão de recebíveis. Eles oferecem uma solução adaptável que pode acompanhar mudanças no fluxo de caixa, tornando a cobrança devida mais eficiente.
Impacto econômico do Pix no PIB
Em paralelo a essas inovações, um estudo aponta que o Pix tem potencial para impactar positivamente o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Estima-se que, até 2028, o sistema de pagamento instantâneo possa acrescentar cerca de R$ 280,7 bilhões à economia brasileira. Esse aumento é impulsionado por fatores como maior inclusão financeira, eficiência nas transações e a redução de custos operacionais para empresas.