Nova isenção do Imposto de Renda é válida para ganhos de até R$ 5 mil ou R$ 7 mil? Entenda
O governo brasileiro propôs uma reforma significativa no Imposto de Renda, visando aliviar a carga tributária sobre a classe média e aumentar a arrecadação de quem possui rendimentos mais elevados. A proposta inclui mudanças na faixa de isenção e na tributação de altos rendimentos, afetando milhões de contribuintes em todo o país.
O principal objetivo da reforma é ajustar a tabela do Imposto de Renda, que não sofre alterações significativas há anos, e garantir uma distribuição de renda mais justa. Com a nova proposta, cerca de 10 milhões de contribuintes poderão se beneficiar de isenções e descontos progressivos, enquanto aqueles com rendimentos mais altos enfrentarão novas alíquotas.
Mudanças na faixa de isenção do Imposto de Renda
A proposta prevê que contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil estarão isentos do pagamento do Imposto de Renda. Para aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, serão aplicados descontos progressivos que variam de 25% a 75%.
Esses ajustes visam aumentar o poder de compra da classe média e reduzir a carga tributária sobre os trabalhadores.
Para rendas mensais superiores a R$ 7 mil, a tabela atual do Imposto de Renda continuará em vigor, sem os novos benefícios de isenção ou descontos. Essa faixa de renda não será alvo de taxação adicional, mas também não se beneficiará das novas isenções.
Como será a tributação para os super-ricos
Para compensar a perda de arrecadação estimada em R$ 27 bilhões em 2026, a proposta inclui a taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil por mês. A alíquota será progressiva, começando em 5% para rendimentos anuais de R$ 900 mil e chegando a 10% para aqueles que ganham R$ 1,2 milhão ou mais por ano.
Essa nova tributação incluirá salários, aluguéis, dividendos e outros rendimentos, mas excluirá poupança, herança e aposentadorias. A ideia é que a taxação seja proporcional e progressiva, aumentando conforme o rendimento excede R$ 600 mil anuais.