Morar fora do Brasil e ainda contribuir para o INSS é possível

Brasileiros que vivem fora do país podem continuar contribuindo para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), garantindo assim seus direitos previdenciários. Mesmo distantes do Brasil, é possível, sim, manter as contribuições ao INSS por meio da modalidade de segurado facultativo. 

Essa alternativa permite que indivíduos sem atividade remunerada em solo brasileiro assegurem benefícios futuros, como aposentadoria por idade e por incapacidade. Existem regras específicas que regulamentam esse processo, tornando vital o entendimento dos detalhes para sua efetivação.

Como realizar contribuições

Para contribuir com o INSS do exterior, os brasileiros devem se inscrever como segurados facultativos. Isso requer ter mais de 16 anos e não exercer atividade remunerada no Brasil. O processo pode ser realizado online pelo site do INSS ou por meio de um procurador no Brasil.

O pagamento é efetuado através da Guia da Previdência Social (GPS), que é gerada no Sistema de Acréscimos Legais (SAL). Existem códigos de contribuição específicos, como o 1406, que representa 20% do salário, e o 1473, que é 11% do salário mínimo.

Acordos internacionais 

O Brasil possui acordos de previdência social com diversos países, como Alemanha e Japão. Esses acordos possibilitam a soma dos períodos de contribuição em diferentes países, garantindo que o tempo de serviço seja reconhecido para fins de aposentadoria, evitando a dupla tributação previdenciária.

No entanto, não há acordo com os Estados Unidos. Essas parcerias internacionais são essenciais para quem trabalha e contribui em múltiplas nações.

Recebimento de benefícios no exterior

A legislação brasileira permite que aposentadorias sejam transferidas diretamente para contas bancárias no exterior. Para isso, é necessário atualizar o cadastro no INSS com os dados bancários internacionais. Não existem limitações específicas para essa transferência desde que os dados estejam corretos. 

O acesso e a manutenção dos direitos previdenciários para brasileiros no exterior exigem atenção cuidadosa às diretrizes e a atualização constante dos cadastros. 

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